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Bissexualidade Reprimida

  • 31 de Dezembro de 2006
Infelizmente, não assinarei a autoria deste texto, embora seja muito orgulhoso de tudo aquilo que escrevo. Esse anonimato, que é desventurado e imprudente (pois reprime os nossos desejos e a nossa personalidade), dá manutenção social à imagem valorizante que esperamos que as pessoas façam de nós, mantendo-nos queridos por nossos pais e amigos.
Dificilmente, os pais aceitam bem a opção sexual desvirtuada do filho, pois estão mais preocupados com o que o resto do mundo vai pensar a respeito do mesmo do que com o caráter e o empenho que este possui. A maioria, mesmo quando aceita, não gosta. É aquele velho clichê: "melhor um filho bandido que um filho viado..."
São poucas as pessoas que podem se afirmar bissexuais ou homossexuais, como artistas e milionários que, mesmo gritando aos céus e a terra sobre a sua opção sexual, continuam tendo portas abertas para o mercado de trabalho e para os relacionamentos. Sabe como é: o dinheiro é a chave universal, com o qual se barganha quase tudo, inclusive aceitação plena de todos os entes. Entretanto, quando não somos famosos nem ricos, o silêncio e a clausura são o melhor remédio para alguns e o segredo, para outros. Ah, ainda há aqueles, os heróis, que nada temem e, mesmo que sofram preconceitos, optam pela integridade, isto é, são assumidos.
Não obstante, vamos deixar de lero lero e vamos ao objetivo desta falácia: a bissexualidade.
Que me perdoem os héteros, mas somos todos bi, principalmente os homens. Como afirma Freud, todos temos inclinação à bissexualidade, à experiência homossexual.
Lógico que muitos se sentem plenamente satisfeitos em sua heterossexualidade, pois essa é a sua preferência, orientação sexual. Porém, afirmar que jamais transaria com alguém do mesmo sexo, em hipótese alguma, perdoe-me, mas não. O que fazem os homens quando presos por longa data, não se relacionam entre eles? Por que os jovens, em sua maioria, assediam o colega na adolescência? (a mão na bunda e, às vezes, outras coisas). Por que o filme pornô focaliza o prazer masculino? É o homem sendo chupado, o membro é o foco, é o que olhamos. Ou estaria o nosso desejo na boca da garota de programa?
- Só por curiosidade, certa vez, meu cunhado, vendo uma reportagem sobre alguns militares em missão no Alaska, perguntou-me o que eu faria para me virar se eu tivesse numa missão dessas. Ele disse que se viraria com as focas. Eu não disse nada, mas pensei: chuparia você dia e noite.
Ao afirmar que a bissexualidade é, prioritariamente, masculina, quero chamar, à memória humana, a apologia que é feita ao pênis. O homem se maravilha com seu próprio pênis, ele o admira. Se todos pudessem, durante a masturbação, com certeza, chuparia a si mesmo e, alguns, inclusive, desejariam o próprio gozo. Desde a Antigüidade é assim, até os homens faziam adoração ao deus Príapo, cuja imagem tinha um falo ereto, que servia de consolo durante os atos religiosos. E, não se esquecendo dos gregos que, ordinariamente, mantinham relações sexuais com outros homens, mesmo quando casados. Era hábito comum.
Todo homem idealiza o sexo a três, vendo sua mulher sendo fodida por outro.
Quando fode um pela frente e o outro por trás, gostam da sensação de encostar o seu órgão no do outro. Muitas vezes, tocam-se para que sua mão toque, distraidamente, o membro do parceiro.
O pênis é o troféu do homem e, como todo homem é competitivo, gosta de ganhar muitos troféus. As pessoas seriam muito mais felizes se realizassem a sua bissexualidade, se se experimentassem mutuamente.
Se todos tivéssemos um casamento aberto, em que abríssemos nossa cama para outro parceiro, haveria menos divórcios e casos extraconjugais.
Ah, e voltando aos pais que reprovam a homossexualidade do filho, quantos não acabam se relacionando com o próprio filho? Veja Beleza Americana!
Não tenha receio dos seus desejos. Ser bissexual é normal. Que minha esposa não leia isto!
Obrigado, Hermano X (Pseudônimo)

Autor: Hermano X.
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