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Com Thomas para Sempre

  • 31 de Dezembro de 2006
Naturalmente sabíamos o que ocorria quando estávamos juntos, mas, em nenhum momento ou ocasião falávamos sobre o assunto. Thomas, com 14 anos, e eu com 16, sempre que possível passávamos longas horas dos finais de semana juntos, próximos, conversando sobre tudo, tocando-nos quase sempre.
Passaram alguns anos, e em dezembro 1995, Thomas, na época com 20 anos, e eu com 22, armamos uma viagem sozinhos para Ubatuba, cidade do litoral norte de São Paulo. Mas, informamos a todos os familiares e amigos que estaríamos por uma semana em Mongaguá, cidade localizada no litoral sul.
Para que não houvesse desconfiança pegamos o ônibus para Santos, cidade vizinha ao destino que não iríamos e de lá em gargalhadas seguimos para o destino que para sempre imarcaria nossas vidas.
Chegando em Ubatuba, no apartamento que alugamos, começamos imediatamente a tomar as cervejas que compramos no num mercado próximo. E a cada cerveja consumida, mais picantes ficavam nossos assuntos. Até, que ao voltar de tantas idas e vindas da geladeira, dei para Thomas mais uma cerveja, e ele para agradecer, segurou minha mão, se colocou em pé e me beijou, como antes ninguém havia me beijado.
Imediatamente, mesmo sendo a primeira aventura com uma pessoa do mesmo sexo, começamos a nos acariciar, retirar todas as nossas roupas, e nos beijar loucamente. Por certo, queríamos naquele momento, recuperar todo o tempo que ficamos somente nos desejando em pensamento.
Passado alguns instantes, coloquei Thomas, deitado no tapete, e comecei a lamber todo aquele corpo de poucos pêlos, iniciando por sua orelha e terminando em seus pés. Com nossos pênis totalmente eretos, virei-o, e fiz o mesmo ritual. Ao chegar naquela bundinha maravilhosa, toda branca, comecei a dar leves mordidas e a cada uma Thomas gemia e pedia aquilo que mais queria ouvir, "me penetre".
Ao ouvir aquela ordem, comecei a lamber o seu cuzinho, rosa, e todo convidativo. Em seguida, deitei sobre o corpo de Thomas, e passei a penetrá-lo lentamente. Seus gemidos me deixavam com mais tesão, assim, passei a lamber suas orelhas, seus pescoço e simultaneamente passei a desvendar aquele buraquinho que sempre desejei, ejaculando loucamente em seu interior depois de uns dez minutos.
Em seguida, fomos tomar um banho, onde, tudo foi retomado. E tal ato se repetiu por varias vezes durante toda a semana, no apartamento, na Ilha de Anchieta, na praia do Félix, numa cachoeira, ou seja, não havia lugar que nos fizesse desistir de sentir nossos corpos unidos como num só.
Os anos foram se passando, e nos continuamos com nossos encontros.
Thomas começou a namorar e continuamos nossos encontros. Ele se casou, e fizemos uma despedida de solteiro somente para nós dois. Nasceu seu filho, e continuamos a viver nossos momentos.
E até hoje, 2006, continuamos a nos encontrar. Continuamos a tocar cada centímetro de nossos corpos, Thomas passivo e eu ativo.

Autor: Luis.
Contatos - lupalbuquerque@yahoo.com.br
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