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Dois Amores Diferentes

  • 31 de Dezembro de 2006
Oi galera! Agora vou relatar um fato bem legal que aconteceu comigo.
Esse é meu terceiro conto, mas em vou me identificar pela última vez.
Sou B., tenho olhos e cabelos castanhos (mas agora estou usando lentes verde escuro), 1,72m, bi, 62Kg e branco. Eu já levei algumas cantadas de gays, mas nunca dei atenção, pois todos eram afeminados ou negros. Não me excito por esses tipos de homens não sei por que.
Em janeiro, exatamente no dia 16 iniciei um curso de digitação na minha cidade, no turno da manhã, porque vou fazer o 3º ano à tarde. A minha vontade era estudar a noite, imaginar desejos intrínsecos, pois à noite me passa essa sensação. Meu curso se inicia às 8h, como minha casa é distante peguei o ônibus cedo para não chegar atrasado, pois no 1º dia não pega bem. Cheguei 7:45 e fiquei esperando e ao alunos fora da sala também, deu 8h e nada do profº. Aproximei-me de um rapaz chamado Marcos, 24 anos,1,65m, moreno claro, cabelo liso castanho e olhos negros. A primeira vista nem me interessei por ele, perguntei as horas, respondeu e ficou reclamando do atraso do profº e com isso foi puchando conversa. O profº chegou as 8:30 pedindo desculpas pelo atraso. O profº era muito bonito, loiro do cabelo grande, olhos castanho claro, uns 1,88m +/-, eu dei até uma boa olhada, quando eu volto a olhar para o Marcos ele estava olhando para mim, como sou tímido fiquei vermelho na hora (pensei: que bandeira eu dei) ele me pergunta o que foi? e eu respondo que me meu uma vontade de espirrar mais privei (que péssima mentira, ñ tenho jeito para mentir).
Marcos pegou um computador ao meu lado, a partir daquele momento conversei menos, pois ele poderia estar desconfiado. Fomos embora e nos cumprimentamos.
No dia 17, Saí no mesmo horário do dia anterior, porém cheguei mais cedo no curso umas 7:20h e ele já estava lá, sentei ao seu lado e começamos a conversar, e muita conversar até que o profº chega, mas a conversa foi tanta que até o número do meu celular ele já sabia. Dentro da sala conversamos somente sobre o curso e pouco, porque quando estou no computador digitando preciso de concentração. Houve um momento que eu fui (eu acho) um pouco grosseiro, eu disse que nós conversássemos depois. Nesse dia ele foi embora, mais cedo e só deu tchau. Passei o dia triste porque tinha sido grosso com ele que era meu único amigo da sala.
No dia 18, chegamos cedo novamente, mas ele estava diferente, falava já de assuntos mais pessoais, até tocar em assunto de sexo, somente ele falava, pois sou tímido, até ele me perguntar se eu era virgem, respondi que sim, ele me disse que perdeu aos 13 anos e eu aos 16 ainda era. Ele tocou no assunto de HxH, eu disse que nunca se eu era virgem ñ tinha sido nem com homem nem com mulher. Achei essa resposta meio vaga e deixando percebe que eu era bi, mas eu perguntei se ele já tinha, respondeu que sim, mas se achava hétero. Eu disse que era muito novo para essas coisas quem nem sabia como são com duas mulheres (q é verdade ñ tenho idéia como elas fazem). Ele me olhou sorrindo, mas o profº chamou na sala ele sentou novamente ao meu lado. Já comecei a sacar o que ele queria, mas só o via como amigo, nem tesão nunca tive por ele, embora eu já tenha sentido por muitos amigos meus.
Mas o destino põe desafios e escolhas para ser feitas repentinamente. Uma colega minha me chama para ir a casa dela, sou muito amigo do primo dela, ela tem 1,55m, olhos e cabelos castanho claro, só falta para ela inteligência pois ela tem 17anos e agora que passou para o 1º ano. Ela joga umas indiretas para mim como que se quisesse alguma coisa(vcs sabem o q ela quer), mas o impasse esta feito, meu melhor amigo estava apaixonado por ela e ela gostava de mim. Conversei com ela e disse que meu amigo gostava dela, mas ela me agarrou e jogou no chão (ela faz judô) e me deu um beijo de cinema. Fui embora da casa dela pensando no que tinha acontecido. Quando a noite chegou meu celular começou a tocar era chamada ñ identificada, fiquei receoso de atender, mas sou curioso e atendi. Era o Marcos dizendo que tinha ganhado 2 ingressos do teatro e era daqui à 1 hora. Já era noite fui logo para o teatro quando chego lá não vejo nada sobre peça e fiquei esperando ele para saber por que ele tinha me chamado e porque ñ tinha peça alguma.
A noite assolava, a rua estava quase deserta, o teatro ficava em frente a uma praça a qual os portes ainda não estavam acesos. Marcos chega meia hora depois, comecei falando em um tom de impaciência ele me calou com um beijo. Eu era BV e no mesmo dia já tinha beijado duas pessoas. Gostei do beijo, mas fiquei com medos das pessoas. Já estávamos excitados fomos para a praça, meu coração estava a 1000, sentia aquele corpo menor que o meu, mais quente, pedi para eu despir ele, ele aceitou, tirei a camisa lentamente, ele era que nem eu somente o rastro de pelos levando até ..., tirei sua calça, suas pernas grossas que nem a minha, sua cueca estava para estourar, mas para criar o suspense e não gozar na hora de ver respirei fundo e comecei a retira a minha roupa, tenho mais corpo que ele, pois adoro andar de bicicleta, pernas grossas, abdômen e tórax normais um pouco mais malhado, mas meu defeito são os braços, tenho pouco músculos.
Fiquei somente de cueca, o êxtase do clima frio e nossos corpos quentes me dominava, ele retirou a minha cueca e fez um boquete para mim um dez minutos, gozei, retirei a sua cueca e apertei sua bunda, era grande, mais a minha ganhava, ele me deu uma camisinha. Acho que a consciência funcionou, estava no meio da praça estava escuro, mas em breve as luzes iriam acender e alguém poderia me ver. Comecei a me vestir rapidamente e ele querendo explicações, saí sem dizer nada.
Foi o dia mais confuso da minha vida, tinha duas questões para resolver, ou ela ou ele, no caso dela poderia perder meu melhor amigo e no caso dele eu me tornaria efetivamente um homossexual e o preconceito homofóbico que ainda assola no Brasil e a nossa diferença de idade. Mas o que poderia acontecer no outro dia? Eu sentava ao seu lado, teria que dar explicações.
Dia 19 chegou, saí mais cedo de casa cheguei 7h e ele já estava lá. Tínhamos que conversar. Fomos para um local mais reservado, falei do meu próprio preconceito, eu não conseguia me aceitar e também tinha a Lívia (assim q ela se chama) que tinha se declarado para mim, mas tinha meu amigo. Ele me contou que ficou tão atordoado que perdeu até o celular. Declarou-se para mim. Disse que sentiu uma atração quando me viu que tinha vontade de estar todo tempo ao meu lado, sonhava com a nossa 1ª vez, minha 1ª vez, que queria sentir meu corpo dentro do dele. Foi um momento muito triste, mas tive que mentir, dizer que gostava da Lívia e que iria ficar com ela. Nossa, ele chorava como uma criança, disse que era o pior momento da sua vida. Eu também fiquei assombrado com a situação saí o curso e atravessei a rua sem olhar.
Acordei no hospital, havia quebrado as pernas e tinha batido a cabeça, por isso ficaria alguns dias de observação. Mas poderia receber visitas, umas das primeiras pessoas que foram me visitar foi a Lívia, outro momento difícil de descrever, a Lívia se declarando para mim e eu tendo que recusar seu amor e assim foi feito mentir novamente, falei que gostava de outra pessoa e que não poderia ficar com ela. Ela suplicava, mas eu tinha que ser irredutível. Terminei o que não comecei. Sabia que agente dava certo, mas uma amizade antiga não pode acabar assim por causa de uma mulher.
Perdi meus dois amores rapidamente, Marcos saiu do curso e não sei notícias dele e Lívia namorou com meu amigo mais durou pouco ela teve que ser mudar para o Ceará.
Quem sabe um dia eu poderei vê-los novamente e assim concretizar o amor. Na verdade não me apaixonei por eles, mas poderia ter acarretado a paixão por algum deles. Não sei ainda o que é se apaixonar, mas espero que aconteça.
Quero comentários! Aceito críticas construtivas e destrutivas.

Autor: Chad.
Contatos - zerokm_chad@hotmail.com
Conto enviado pelo internauta.


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