Gustavo I
Já haviam se passado cinco difíceis anos depois da minha separação com Leonardo, que ingressou na ESA no final de 2002. Durante muito tempo sofri com o fim do nosso relacionamento e com o caminho que tomamos.De uns dois anos pra cá posso dizer fielmente que consegui superar tudo. Nós vivíamos nos amassos pra cima e pra baixo, na casa dos pais dele principalmente.Mas penetração mesmo nunca rolou, nada além de beijos, dedadas e boquetes alucinantes que eu fazia nele.
Na época ele tinha um grande amigo, Gustavo, que estudava num colégio militar de minha cidade. Era uma gracinha de pessoa, branquinho, alto, magro e muito simpático. Nunca reparei nele, pois só tinha olhos pro Léo. Talvez por isso que nunca tinha visto os olhares discretos que ele me dava. Com o fim do namoro e com a ida do Leonardo acabei perdendo contato com ele, que só via nos finais de semana depois da religiosa partida de futebol que eles tinham com os amigos.
Até que um dia eu precisando de um livro, fui na Biblioteca Municipal. Distraidamente (como sempre sou) fui olhando pelas prateleiras quando alguém esbarra em mim. Como de costume mesmo sem ter sido o culpado da situação, olhei pra trás e pedi desculpas. Qdo olhei lá estava o Gustavo na minha frente.
-Oi Vi, que surpresa ver vc depois de tanto tempo!-ele disse com seu belo sorriso brilhante.
-Oi Gustavo, que surpresa! Pois não é? Há quanto tempo não nos falamos? E aí, o que vc tem arrumado da vida? -perguntei com meu jeito simpático de sempre.
-Nada demais. To formando em Física agora e tô pensando em fazer a prova pra PM.
-Poxa que legal. Ta aí, duas coisas que vc sempre quiz fazer. Fico feliz por vc.
-Mas nem tudo que a gente quer a gente tem, não é? -disse ele com o olhar um pouco triste.
Na hora eu nem me dei conta de que aquele frase se referia a mim. Lembrei do caso de sua ex namorada que vivia brincando com os sentimentos dele e pensei prontamente que ele estava falando dela. Resolvi não ser incoveniente e mudei o rumo da conversa.
-E o Léo, vcs tem se falado? Eu e ele perdemos o contato, vc sabe....
-Pois é. Ele sempre me liga. Pelo que eu sei agora ele tá...ah deixa pra lá -terminou ele tentando desconversar.
-Fala, Gu, sem problemas. Hoje eu vejo o Léo como uma fase boa da minha vida, não tenho raiva ou ressentimento. -Falei confiante.
-Bem, ele tá noivo -e mais desconcertado ainda continuou -mas disse que esquecer vc é difícil.
-Se eu esqueci, ele tb consegue... -disse eu logo em seguida.
-Bem...o bom é que nos encontramos e agora não quero perder mais contato contigo. Vc foi sem dúvida a melhor pessoa que eu já conheci até hj.
Estremeci com aquele frase. Como assim? Ele sempre foi muito reservado, quieto, respeitava muito o Léo e eu tb e de uma hora pra outra eu me torno a melhor pessoa que ele já conheceu???
-Que bom Gu. Tb gosto de vc. Me dá o seu número!Adoro manter contato com as pessoas que eu gosto.
-Claro que dou.Anota aí -e passou o número -Me dá o seu tb, posso te ligar?
Passei meu número a ele.
-Poxa, valeu. Marcamos um dia de sair pra rir do passado, q tal?
-Tudo bem, Gu. Beijão pra vc!
Dei um abraço nele e ele me deu um beijo no rosto. Achei mais estranho ainda, afinal ele só me cumprimentava com um aperto de mão distante. Fui pra casa e deixei aquilo de lado, pois no fundo eu sempre acho que essas coisas nunca acontecerão comigo.
Passou então um mês desde o ocorrido. Uma noite quando eu descia da faculdade passei na frente de um bar e vi um certo tumulto lá dentro. Ia passar direto já que a confusão já tinha platéia demais, quando alguém se aproxima de mim e me abraça, me fazendo andar rápido.
-Sai daqui que a confusão tá feia, Vi. -era o Gustavo me protegendo da confusão.
-Ah....sei....hum.... -fiquei sem ação.
Senti um cheiro de bebida vindo dele, mas alterado o suficiente ele não estava.
-Tava bebendo com uns amigos e o cara veio brigar com o outro por causa de uma mina.
-Esse povo é muito sem noção -disse minha frase padrão para as mazelas do mundo.
-To bem, mas dirigir agora não dá.
Instintivamente eu disse:
-Minha casa é aqui perto, se vc quizer pode dormir no sofá até amanhã. Ai vc volta e pega seu carro.
-Vou pagar um cacete de estacionamento, mas é melhor que pagar com a vida né?
Sorrimos.
Já estavamos há dois quarteirões do bar e notei que ele ainda me abraçava. Tímido e cheio de princípios como eu sou, saí dos braços dele.
-Pronto, ja estamos longe da confusão. Obrigado, Spider Man -disse isso porque me recordei da coleção de revistas da Marvel que ele e o Léo faziam.
Ele sorriu e continuou próximo a mim. Chegamos no prédio e subimos. Ofereci café e água e ele rejeitou. Peguei algumas roupas de cama, ele elogiou a arrumação da casa. Logo em seguida entreguei as roupas de cama e uma blusa e calça pra ele se trocar. Sem pudor algum ele tirou a roupa na minha frente. Foi então que percebi o homem que estava na minha casa prestes a dormi no meu sofá. Além de magro ele se mostrou com um corpo em dia, músculos definidos e alguns pêlos espalhados pelo peito, junto com um caminho da felicidade que levava à uma região ainda desconhecida por mim. Babei naquele exato momento, que representou uma mudança de horizontes que eu tinha sobre ele.
-Bem, eu vou dormir no quarto, qualquer coisa vc pode ficar à vontade e se precisar de algo pode me chamar. Se quizer água ou comida pode se servir à vontade. O banheiro é aqui do lado, certo?
-Eita -ele sorriu -desse jeito eu vou querer beber um pouco mais todos os dias.
-Ah não se acostuma pq o q minha mãe mais me ensinou foi a não dar trela pra bebezões mimados!
Ele sorriu.
-Boa Noite.
-Boa Noite.
Fui deitar com aquela imagem na minha mente. Senti uma atração tão forte qto sentia pelo Leonardo e que há anos não sentia por ninguém com tamanha intensidade. Daí parti pra determinados momentos que vivi com ele no passado, dos olhares discretos, da cara fechada que o Leonardo fazia pra ele em alguns momentos, pela grande amizade dos dois, em tudo. Meu mundo girou desgovernadamente na minha cabeça e eu rolei incessantemente na minha cama. Já eram 3 horas da manhã eu eu nem tinha pego no sono. Tanto que tinha esquecido de pegar minha garrafa de água que sempre levo antes de dormir. Levantei e fui a cozinha. Fiz o mínimo de barulho possível para não acordá-lo. Mesmo assim quando me viro pra voltar ao quarto vejo o abajur da sala acendendo naquele momento.
-Desculpa, te acordei?-disse eu.
-Não. Eu não to conseguindo dormir.
-Pois é, nem eu...
-Tava pensando aqui em como as coisas poderiam ter sido diferentes. -disse ele.
-Diferentes? Como assim?
-Você podia ter ficado comigo naquela época.
-O quê?.... -disse eu assustado.
-Podia ter sido meu namorado, ser meu.
-Não tô....entendendo.....
-Eu sempre fui louco por vc Vi, sempre olhei seus passos, seu jeito, suas manias, seus pensamentos, seus gostos...
-Mas vc tinha namorada e eu...
-Ela foi um jeito de substituir vc, só isso. Era pra ela q eu dava os presentes que eu queria te dar, os beijos que eu queria roubar, as transas que eu queria ter com vc.
-Mas não é bem assim vc era...e eu.... -eu nem sabia o q tava falando.
-Nunca investi em vc pq sabia da sua índole e porque considero muito o Leonardo. Foi sempre em nome dos outros que eu renunciei o que sentia e ainda sinto.
Sem falar nada e ainda chocado fui em direção ao meu quarto. Ele não veio atrás de mim e nem precisou. Num impulso sem precedentes eu voltei ate sala e fui em direção dele que me olhou fundo nos olhos. Deslizei sobre o sofa e me deitei em cima dele, olhando fundo em seus olhos. Não sei se foi carência ou simplesmente vontade mas dei um longo beijo em seus lábios. Senti seu corpo quente enconstado ao meu, suas mãos deslizando sobre minhas pernas, costas, bunda. Senti seu braços me apertando contra seu corpo. Comecei a acariciar seu membro sobre sua calça, que já se mostrava pulsante. Tirei sua calça e cueca de uma só vez e resolvi me entregar ali de uma vez por todas.
Num movimento rápido ele deitou por cima de mim e tirou toda a minha roupa. Me beijou o corpo inteiro e mordiscou minha nuca com prazer. Comecei a masturba-lo e ouvi seus gemidos ao pé do ouvido. Ele me mordia, lambia, gemia e com os dedos procurava meu interior, apertando forte e carinhosamente minhas nádegas. Desci pelo seu corpo e comecei a chupar com vontade aquele membro duro e pulsante a minha frente, que era proporcional a tudo o que eu já tinha visto de seu corpo.
Apertando minha nuca com prazer ele gemia e me acarinhava a cada suspiro. Me fez virar de costas a ele e falou ao meu ouvido.
-Sempre sonhei com isso e vou fazer com que esta noite seja pra sempre um sonho tanto pra mim quanto pra vc.
Nesse meio tempo ele já colocara uma camisinha e começava a me invadir delicadamente. Senti a dor por apenas alguns segundos, pois o resto só podia ser prazer. Ele movimentou-se forte logo em seguida e começamos um vai e vem alucinante. Ele conseguia ser um misto de cavalheiro e bárbaro. Sentia a força de seu corpo sobre o meu e a força de suas estocadas dentro de mim, ao mesmo tempo que me acarinhava com as mãos e a boca, me deixando seguro e extasiado. Era essa segurança que faltava em Leonardo.
Neste meio tempo gozamos sincronicamente. Senti seus jatos inundarem sua camisinha e todo aquele calor do seu corpo se refletindo contra o meu. Ainda dentro de mim ele me beijou longa e apaixonadamente.
-Te amo. -foram suas palavras.
Acodei no dia seguinte deitado nu com ele no sofá, ainda usando a camisinha. Levantei sem o acordar, me vesti e resolvi preparar um café. Atraído pelo cheiro ele se levantou, limpou e andando sem roupa veio me abraçar por trás. Sorri.
-Vai tomar um banho, garanhão. O dia só começou.
-Concordo contigo - e sussurrou ao meu ouvido -Só começou.
Me deu um beijo e tomou seu banho. Já vestido veio até mim.
-Só não fico aqui porque tenho muita coisa pra fazer hoje.Tenho que resolver uns problemas e estudar pra prova da PM. Posso passar aqui de noite?
-Claro, hoje eu não tenho aula. Vou ficar estudando à tarde.
-Tudo bem, então.
Me abraçou apaixonado e tascou-se um beijo quente e demorado. Ficamos ali em frente à porta nesta situação uns 15 minutos.
Depois de vários selinhos ele saiu. Qdo estava no portão do prédio meu celular tocou. Era uma mensagem: "Já estou com saudades". Fui pra janela e vi ele olhando pra cima.Sorri e mandei um beijo. Peguei o celular e escrevi: "Cinco anos dão muita saudade mesmo".
P.S: Se gostarem desse conto postarei outros mais contando minha estória
Na época ele tinha um grande amigo, Gustavo, que estudava num colégio militar de minha cidade. Era uma gracinha de pessoa, branquinho, alto, magro e muito simpático. Nunca reparei nele, pois só tinha olhos pro Léo. Talvez por isso que nunca tinha visto os olhares discretos que ele me dava. Com o fim do namoro e com a ida do Leonardo acabei perdendo contato com ele, que só via nos finais de semana depois da religiosa partida de futebol que eles tinham com os amigos.
Até que um dia eu precisando de um livro, fui na Biblioteca Municipal. Distraidamente (como sempre sou) fui olhando pelas prateleiras quando alguém esbarra em mim. Como de costume mesmo sem ter sido o culpado da situação, olhei pra trás e pedi desculpas. Qdo olhei lá estava o Gustavo na minha frente.
-Oi Vi, que surpresa ver vc depois de tanto tempo!-ele disse com seu belo sorriso brilhante.
-Oi Gustavo, que surpresa! Pois não é? Há quanto tempo não nos falamos? E aí, o que vc tem arrumado da vida? -perguntei com meu jeito simpático de sempre.
-Nada demais. To formando em Física agora e tô pensando em fazer a prova pra PM.
-Poxa que legal. Ta aí, duas coisas que vc sempre quiz fazer. Fico feliz por vc.
-Mas nem tudo que a gente quer a gente tem, não é? -disse ele com o olhar um pouco triste.
Na hora eu nem me dei conta de que aquele frase se referia a mim. Lembrei do caso de sua ex namorada que vivia brincando com os sentimentos dele e pensei prontamente que ele estava falando dela. Resolvi não ser incoveniente e mudei o rumo da conversa.
-E o Léo, vcs tem se falado? Eu e ele perdemos o contato, vc sabe....
-Pois é. Ele sempre me liga. Pelo que eu sei agora ele tá...ah deixa pra lá -terminou ele tentando desconversar.
-Fala, Gu, sem problemas. Hoje eu vejo o Léo como uma fase boa da minha vida, não tenho raiva ou ressentimento. -Falei confiante.
-Bem, ele tá noivo -e mais desconcertado ainda continuou -mas disse que esquecer vc é difícil.
-Se eu esqueci, ele tb consegue... -disse eu logo em seguida.
-Bem...o bom é que nos encontramos e agora não quero perder mais contato contigo. Vc foi sem dúvida a melhor pessoa que eu já conheci até hj.
Estremeci com aquele frase. Como assim? Ele sempre foi muito reservado, quieto, respeitava muito o Léo e eu tb e de uma hora pra outra eu me torno a melhor pessoa que ele já conheceu???
-Que bom Gu. Tb gosto de vc. Me dá o seu número!Adoro manter contato com as pessoas que eu gosto.
-Claro que dou.Anota aí -e passou o número -Me dá o seu tb, posso te ligar?
Passei meu número a ele.
-Poxa, valeu. Marcamos um dia de sair pra rir do passado, q tal?
-Tudo bem, Gu. Beijão pra vc!
Dei um abraço nele e ele me deu um beijo no rosto. Achei mais estranho ainda, afinal ele só me cumprimentava com um aperto de mão distante. Fui pra casa e deixei aquilo de lado, pois no fundo eu sempre acho que essas coisas nunca acontecerão comigo.
Passou então um mês desde o ocorrido. Uma noite quando eu descia da faculdade passei na frente de um bar e vi um certo tumulto lá dentro. Ia passar direto já que a confusão já tinha platéia demais, quando alguém se aproxima de mim e me abraça, me fazendo andar rápido.
-Sai daqui que a confusão tá feia, Vi. -era o Gustavo me protegendo da confusão.
-Ah....sei....hum.... -fiquei sem ação.
Senti um cheiro de bebida vindo dele, mas alterado o suficiente ele não estava.
-Tava bebendo com uns amigos e o cara veio brigar com o outro por causa de uma mina.
-Esse povo é muito sem noção -disse minha frase padrão para as mazelas do mundo.
-To bem, mas dirigir agora não dá.
Instintivamente eu disse:
-Minha casa é aqui perto, se vc quizer pode dormir no sofá até amanhã. Ai vc volta e pega seu carro.
-Vou pagar um cacete de estacionamento, mas é melhor que pagar com a vida né?
Sorrimos.
Já estavamos há dois quarteirões do bar e notei que ele ainda me abraçava. Tímido e cheio de princípios como eu sou, saí dos braços dele.
-Pronto, ja estamos longe da confusão. Obrigado, Spider Man -disse isso porque me recordei da coleção de revistas da Marvel que ele e o Léo faziam.
Ele sorriu e continuou próximo a mim. Chegamos no prédio e subimos. Ofereci café e água e ele rejeitou. Peguei algumas roupas de cama, ele elogiou a arrumação da casa. Logo em seguida entreguei as roupas de cama e uma blusa e calça pra ele se trocar. Sem pudor algum ele tirou a roupa na minha frente. Foi então que percebi o homem que estava na minha casa prestes a dormi no meu sofá. Além de magro ele se mostrou com um corpo em dia, músculos definidos e alguns pêlos espalhados pelo peito, junto com um caminho da felicidade que levava à uma região ainda desconhecida por mim. Babei naquele exato momento, que representou uma mudança de horizontes que eu tinha sobre ele.
-Bem, eu vou dormir no quarto, qualquer coisa vc pode ficar à vontade e se precisar de algo pode me chamar. Se quizer água ou comida pode se servir à vontade. O banheiro é aqui do lado, certo?
-Eita -ele sorriu -desse jeito eu vou querer beber um pouco mais todos os dias.
-Ah não se acostuma pq o q minha mãe mais me ensinou foi a não dar trela pra bebezões mimados!
Ele sorriu.
-Boa Noite.
-Boa Noite.
Fui deitar com aquela imagem na minha mente. Senti uma atração tão forte qto sentia pelo Leonardo e que há anos não sentia por ninguém com tamanha intensidade. Daí parti pra determinados momentos que vivi com ele no passado, dos olhares discretos, da cara fechada que o Leonardo fazia pra ele em alguns momentos, pela grande amizade dos dois, em tudo. Meu mundo girou desgovernadamente na minha cabeça e eu rolei incessantemente na minha cama. Já eram 3 horas da manhã eu eu nem tinha pego no sono. Tanto que tinha esquecido de pegar minha garrafa de água que sempre levo antes de dormir. Levantei e fui a cozinha. Fiz o mínimo de barulho possível para não acordá-lo. Mesmo assim quando me viro pra voltar ao quarto vejo o abajur da sala acendendo naquele momento.
-Desculpa, te acordei?-disse eu.
-Não. Eu não to conseguindo dormir.
-Pois é, nem eu...
-Tava pensando aqui em como as coisas poderiam ter sido diferentes. -disse ele.
-Diferentes? Como assim?
-Você podia ter ficado comigo naquela época.
-O quê?.... -disse eu assustado.
-Podia ter sido meu namorado, ser meu.
-Não tô....entendendo.....
-Eu sempre fui louco por vc Vi, sempre olhei seus passos, seu jeito, suas manias, seus pensamentos, seus gostos...
-Mas vc tinha namorada e eu...
-Ela foi um jeito de substituir vc, só isso. Era pra ela q eu dava os presentes que eu queria te dar, os beijos que eu queria roubar, as transas que eu queria ter com vc.
-Mas não é bem assim vc era...e eu.... -eu nem sabia o q tava falando.
-Nunca investi em vc pq sabia da sua índole e porque considero muito o Leonardo. Foi sempre em nome dos outros que eu renunciei o que sentia e ainda sinto.
Sem falar nada e ainda chocado fui em direção ao meu quarto. Ele não veio atrás de mim e nem precisou. Num impulso sem precedentes eu voltei ate sala e fui em direção dele que me olhou fundo nos olhos. Deslizei sobre o sofa e me deitei em cima dele, olhando fundo em seus olhos. Não sei se foi carência ou simplesmente vontade mas dei um longo beijo em seus lábios. Senti seu corpo quente enconstado ao meu, suas mãos deslizando sobre minhas pernas, costas, bunda. Senti seu braços me apertando contra seu corpo. Comecei a acariciar seu membro sobre sua calça, que já se mostrava pulsante. Tirei sua calça e cueca de uma só vez e resolvi me entregar ali de uma vez por todas.
Num movimento rápido ele deitou por cima de mim e tirou toda a minha roupa. Me beijou o corpo inteiro e mordiscou minha nuca com prazer. Comecei a masturba-lo e ouvi seus gemidos ao pé do ouvido. Ele me mordia, lambia, gemia e com os dedos procurava meu interior, apertando forte e carinhosamente minhas nádegas. Desci pelo seu corpo e comecei a chupar com vontade aquele membro duro e pulsante a minha frente, que era proporcional a tudo o que eu já tinha visto de seu corpo.
Apertando minha nuca com prazer ele gemia e me acarinhava a cada suspiro. Me fez virar de costas a ele e falou ao meu ouvido.
-Sempre sonhei com isso e vou fazer com que esta noite seja pra sempre um sonho tanto pra mim quanto pra vc.
Nesse meio tempo ele já colocara uma camisinha e começava a me invadir delicadamente. Senti a dor por apenas alguns segundos, pois o resto só podia ser prazer. Ele movimentou-se forte logo em seguida e começamos um vai e vem alucinante. Ele conseguia ser um misto de cavalheiro e bárbaro. Sentia a força de seu corpo sobre o meu e a força de suas estocadas dentro de mim, ao mesmo tempo que me acarinhava com as mãos e a boca, me deixando seguro e extasiado. Era essa segurança que faltava em Leonardo.
Neste meio tempo gozamos sincronicamente. Senti seus jatos inundarem sua camisinha e todo aquele calor do seu corpo se refletindo contra o meu. Ainda dentro de mim ele me beijou longa e apaixonadamente.
-Te amo. -foram suas palavras.
Acodei no dia seguinte deitado nu com ele no sofá, ainda usando a camisinha. Levantei sem o acordar, me vesti e resolvi preparar um café. Atraído pelo cheiro ele se levantou, limpou e andando sem roupa veio me abraçar por trás. Sorri.
-Vai tomar um banho, garanhão. O dia só começou.
-Concordo contigo - e sussurrou ao meu ouvido -Só começou.
Me deu um beijo e tomou seu banho. Já vestido veio até mim.
-Só não fico aqui porque tenho muita coisa pra fazer hoje.Tenho que resolver uns problemas e estudar pra prova da PM. Posso passar aqui de noite?
-Claro, hoje eu não tenho aula. Vou ficar estudando à tarde.
-Tudo bem, então.
Me abraçou apaixonado e tascou-se um beijo quente e demorado. Ficamos ali em frente à porta nesta situação uns 15 minutos.
Depois de vários selinhos ele saiu. Qdo estava no portão do prédio meu celular tocou. Era uma mensagem: "Já estou com saudades". Fui pra janela e vi ele olhando pra cima.Sorri e mandei um beijo. Peguei o celular e escrevi: "Cinco anos dão muita saudade mesmo".
P.S: Se gostarem desse conto postarei outros mais contando minha estória
Autor: Vinícius.
Contatos - mfaria861@hotmail.com
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