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Gustavo II

  • 31 de Dezembro de 2007
Meus dias já não eram mais os mesmos. Mesmo com uma grande vontade de nos ver, nossas obrigações não deixavam. Eu com meu estágio na faculdade e ele com os estudos e revisionais do concurso pra PM.
Mas como já dizia o popular, pessoas importantes sabem marcar presença mesmo que ausentes. E foi isso que Gustavo fazia. Em uma semana sem nos ver, mas com altas conversas ao telefone, eu já tinha recebido exatas 140 mensagens no celular, pedindo desculpas pela ausência, de saudade, de amor, de tesão acumulado. Gustavo sabia ser tb o Belo e a Fera.
Até que numa sexta feira resolvi fazer uma surpresa. A prova da PM seria ao meio dia e despenquei à casa dele às 10 horas.
-Bom dia, em que posso ajudar? -perguntou uma mulher de meia idade muito simpática ao atender à porta.
-Bom dia, eu sou amigo do Gustavo, vim fazer uma visita.
-Ah sim, entre!
E entrei pela casa. Ela me guiou até um corredor e disse:
-Gustavo, visita!
-Quem é, mãe? -perguntou ele já saindo do banheiro.
Ela nem precisou se dar ao trabalho de indagar meu nome. Gustavo apareceu na minha frente semi-molhado, cabelos despenteados e a cintura em volta à uma toalha branca.
-Sou eu! -digo sorrindo.
Ele entrou em choque e êxtase ao mesmo tempo. Me comeu com os olhos e eu senti suas vibrações pela minha espinha afora. Ele sorriu e disse demonstrando imensa felicidade (nem um pouco contida diante da mãe).
-Vi...cara, que doido....vc aqui?
-Se eu tiver atrapalhando eu vou embora, só vim aqui desejar boa sorte pessoalmente na sua prova.
-Claro que não. Chega mais!
-Filho -interrompeu a mãe dele -Eu vou sair com seu pai pra ir ao mercado, mas antes de vc sair a gente já voltou, ok? O almoço já esta lá prontinho, sirva pro seu amigo tb, certo?
-Não precisa se incomodar, obrigado -eu disse.
-Não é incômodo -retrucou ela.
-Jamais -completou ele.
A mãe do Gustavo saiu rápido pela porta da sala em direção ao carro do marido que já a esperava do lado de fora.
-Fiz merda?.... -perguntei tímido.
Ele me pegou pelo braço, me encostou na parede e disse à milímetros do meu rosto:
-"Merda" a gente vai fazer é agora!
E me tascou um beijo daqueles de deixar qualquer um sem ar. Me beijou intensamente e percorreu com sua língua todos os cantos da minha boca. Sua mão já fazia o mesmo com meu corpo.
-Nossa, eu tava morrendo de saudade e não resisti.... -confesso.
-Eu ia na sua casa depois da prova de qualquer jeito. E se vc não tivesse em casa eu dormia na porta até vc chegar!
Sorri. Ele continuou me beijando.
-Calma garanhão! Assim vc vai perder a concentração na hora da prova.
-Ah, já era!
E me apertou forte contra seu corpo.
-A gente tem tempo. Vamos dar umas boas transadinhas agora!
-Que isso Gu! Vc tem q terminar de se aprontar.
-Ah não -reclamou ele com os lábios esbarrando nos meus.
-Fazemos o seguinte. Depois da prova vc vai lá pra casa, como vc pretendia. Depois das 16 horas eu já to em casa, com certeza!
-Ta bem....mas bem q vc podia me dar uma forcinha!..... -disse ele sorrindo maliciosamente e olhando pra baixo.
Qdo vi o que ele queria dizer, entendi perfeitamente. Seu membro já estava em riste, olhando pra mim lá de baixo. Sorri e comecei a massageá-lo.
-Será que ele cabe na sua boca?
Sorri e fiquei de joelhos na sua frente. Comecei a abocanhar aquele objeto de desejo intensamente. Não demorou muito pra ele gozar ali no chão mesmo.
-Nossa, nem uma "mãozinha" eu tinha dado desde aquele última dia. Tava guardando tudinho pra vc.
Limpei minha boca e levantei, olhando nos seus olhos.
-Que bonitinho.
Ele me beijou mais lentamente e mordiscou minha nuca. Olhei para o relógio na parede e já eram quase 11 horas.
-Vamos embora, levado! Olha a hora e vc ainda tem q almoçar.
Ele correu pro quarto e mudou de roupa rapidamente. Me atrevi em ir até a cozinha e vi que realmente a mãe dele tinha deixado tudo pronto. Resolvi arrumar um prato de comida pra ele ir adiantando. Ele voltou abotoando a camisa, olhou pra mim e sorriu.
-Ah minha Amélia!
Eu o olhei com olhar de deboche.
-Não vai se acostumando pq eu não sou Amélia nenhuma, ok?
Ele sorriu e se sentou na mesa. Coloquei o prato de comida na sua frente com tudo já pronto. Qdo ia me sentar ele me puxou e me fez sentar no seu colo.
-Fica aqui quietinho q eu não quero desgrudar de vc por nada!
Sorri e consenti, aproveitando para arrumar a roupa dele.
-Almoça comigo aqui -disse ele me apontando o garfo.
-Não, pode comer à vontade, to sem fome.
-Olha lá hein!
Ficamos nesse namorico até dar a hora dele sair. Por sorte os pais dele nem apontaram, deviam ter se atrasado. Ele pegou o carro, me deixou na faculdade partiu pra prova. Lhe desejei boa sorte e ele se foi.
* * *
Saí da faculdade até mais cedo naquele dia. Passei no mercado, comprei macarrão, vinho e alguns apetrechos pra fazer um jantar bem gostoso e romântico. Não sou muito bom na cozinha mas resolvi tentar. Fui pra casa e fiquei esperando. Dei uma arrumadinha nas coisas e alimentei minha gata. Nada dele chegar. Talvez o tempo estivesse demorando mesmo por conta de tanta espera.
Quando já eram quase 18 horas o interfone tocou, era ele! Meio segundo depois minha campainha tocou. Ele entrou sorridente e me abraçou forte.
-Pelo visto a prova foi boa mesmo! -eu disse contente.
-Acho que tirei bem mais acima da média, peguei um gabarito que o pessoal tava dando na hora.
-Sério? Então quer dizer q vc passou?
-Tenho quase certeza q sim!
Lasquei nele vários beijos. Extasiado ele já mostrou-se excitado de primeira.
-Nossa, já ta duro assim? -falei sorrindo.
-Desde qdo vc abriu a porta -respondeu ele.
Não demorou um minuto pra gente ir até o quarto e um começar a arrancar a roupa do outro rapidamente. Ele tirou minha camisa, me apertava a cada movimento, me esfregava suas coxas. Eu desabotoei sua calça jeans e desci-a com cueca e tudo. Lá estava aquele pênis maravilhoso, rosado, duro e pulsante. Acariciei-o com vontade enquanto ele apertava minha bunda por dentro da calça, já direcionando seus dedos em meu anelzinho.
Nos beijamos apaixonados e extasiados ao mesmo tempo. Em meio tempo eu já estava deitado na cama e ele em cima de mim, abrindo minhas pernas e esbarrando seu membro na minha entradinha.
Ele colocou a camisinha olhando fundo nos meus olhos. Que sensação gostosa aquela. Ele introduziu seu membro em mim e começamos mais uma transa frenética e gostosa. Nossos corpos entravam em combustão e sentíamos a eternidade em frente a nossos olhos. Aquele homem em cima de mim e logo em seguida eu em cima dele, cavalgando sem parar entrei suas coxas. Parecia uma visão do paraíso. O momento do gozo foi sensacional, fizemos juntos, eu e ele, um em cima do outro, aos beijos e abraços.
No final de tudo um vizinho ouvia "Hey You" do Pink Floyd no rádio e o ar romântico que a música propiciava deu todo um encantamento aquele momento mágico depois da transa, qdo dois apaixonados se olham fundo nos olhos e entendem que se completam simetricamente.
-Eu te amo. -disse ele.
Aquelas palavras soaram doces e assustadoras aos meus ouvidos que há tempos não ouviam aquilo. Já tinha me esquecido de todo o sofrimento, angústia, de toda a situação embaraçada que no fundo aquilo me deixava, afinal eu estava na cama com o melhor amigo do meu ex namorado. Mas pra q me lembrar do Leonardo naquele momento?
-Acho que eu tb. -disse seguramente.
Sorrimos e fechamos com um sorriso e um beijo sinceros. O toque de não demorou para segunda, a terceira, a quarta transa acontecer. Tudo ficou pra trás, inclusive o macarrão e o vinho.
Agora já nos satisfazíamos um ao outro.

Autor: Vinícius.
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