Meu Caso Hetero
Ele era tudo o q eu gay em sã consciência sempre quiz. Augusto não colecionava tantos títulos entre as meninas, que babavam ora em sua beleza extraordinária ora no distintivo de Medicina no jaleco branco,que não passavam de paixonites mal correspondidas. Não porque ele fosse hetero (ou pelo menos demostrasse isso),mas pq ele era sério. O que fugia dos padrões de um aluno de Medicina, talvez.
Na minha faculdade alunos de Humanas e da Saúde dividiam um recíproco ódio.Os primeiros por pensarem que os segundos só viam espaço pro corpóreo, pro visível, dirigindo carros tão valiosos qto apartamentos e evoltos em roupas impecavelmente limpas e brancas, esfregadas pela empregada pobre e ignorante. Os segundos por verem os primeiros como lunáticos, bando de hippies mal esclarecidos enrustidos em suas folhas de maconha e pseudo-ciêcias que não passavam de mera literatura.A briga e a disputa separavam o que poderia ser unido.
Mas não, Augusto estava aquém disso. Andava sim em seu carro confortável e tinha sua roupa lavada pela empregada não tão pobre assim. Mas ele queria ser humano tb. Talvez por isso ele aproveitara os créditos extras que precisava e os investiu em algumas disciplinas em Humanas. Foi dessa forma q nossos universos se cruzaram.
No início do semestre quando eu conheci a turma q dividiria nos próximos meses não pude deixar de notar naquele garoto. Como era bonito! E que sorriso tinha! Privilegiado com meu jeito comunicativo acabei trocando algumas palavras com ele na sala de xerox, que evoluiu para caronas depois da aula e telefones exclarecedores de dúvida.
-Como que a arte pode ser capaz de acabar com o sofrimento do mundo pra esse tal de Schopenhauer?
-A vida pra ele é puro sofrimento, meu caro. Ele se pergunta então como se livrar disso. Sofrimento tá relacionado com a vontade. A vontade que temos o tempo todo. Se a gente quebrar essa vontade o sofrimento acaba. A arte entra aqui. São nos momentos de delírio artístico que esquecemos de querer alguma coisa. A arte então cessa o sofrimento. A vida é um constante de dor e os momentos de prazer nos fazem esquecer disso. Por isso o Ser Humano tá sempre buscando prazer:pra esquecer da dor.
-Cara, e não é mesmo? Faz sentido!
Os dias se passaram e com eles os meses. Ate q um dia resolvi convidá-lo, para fecharmos o semestre com chave de ouro, bebericando alguma coisa e jogar conversa fora.
-Foi muito bacana pegar algumas disciplinas no seu curso. Poxa o pessoal la da Saude bem q podia fazer o mesmo. Estudar Medicina é muito tecnico. A gente fica meio plastificado e esquece o outro lado do Ser Humano!
-Imagino que sim, Augusto.Humanizar é o canal. Mas é uma experiência nova q nem todo mundo tá muito afim de fazer. Experimentar coisas novas muitas vezes é difícil.
Frase essa que abriu ensejo para o ele recalcava.
-Concordo. Eu adoro experimentar. Eu sempre tive noção da minha sexualidade,por exemplo. Eu gosto de meninas. Mas queria ver um dia como é transar com um homem.
Provando minha ignorância me choquei com o q ele disse.
-Mesmo? E nunca rolou nada q te interessasse?
-Ja sim. Mas so com caras promíscuos, afim de zuar com tudo, interessados pelo q eles veem em mim por fora. Q nem as garotas mesmo.
-Ah isso sempre tem mesmo, seja qual for a sexualidade e tal.
-Queria experimentar com alguem tipo vc assim.
-...
-Reparo no seu jeito. Não vejo vc cantando os caras, nos banheiros do Prédio, como todo gay diz q faz.Topava transar contigo!
-Nao diz assim. Nem todo gay "transa em banheiros".
-Por isso mesmo. Vc é um deles
-...
Sem espaço pra mais nada aquele hetero todo caiu em cima de mim num beijo suave e forte ao mesmo tempo. Senti em minhas pernas o crescimento de algo q nunca vi crescer tão rápido em um gay propriamente dito. Não oferecendo resistência deixei ele percorrer livremente suas mãos por onde quizesse. Ele me tocou como um faminto toca a comida que devora.
E foi isso q aconteceu. Ele me devorava. Com os dentes, dedos, linga, saliva. E ja estava pronto para degludir-me com seu sexo q saia livremente pela bermuda vermelha. Carinhei-o, tb já faminto com aquela situação.Tirei minha roupa como se nem estivesse vestido com ela. Abri minhas pernas e posicionei-me de tal forma que ele pudesse continuar o q queria. Transamos freneticamente na mesa da sala.
O gozo veio com um jato de prazer concluido. E la estavamos nós juntos em um só, num momento de volúpia intenso.
-Sabia que isso seria bom demais.-disse ele com um sorriso.
Respondi da mesma forma.
-Quero repetir a dose mais vezes. Quero repetir o prato e comer da mesma comida.
-Cuidado com sua vontade. Vc deve cessar com ela, lembra? -brinquei com ele.
-Pronto. Agora vc me deu um motivo para discordar de Shopenhauer!!!!!
E dessa forma tirei a virgindade gay de um hetero!
Na minha faculdade alunos de Humanas e da Saúde dividiam um recíproco ódio.Os primeiros por pensarem que os segundos só viam espaço pro corpóreo, pro visível, dirigindo carros tão valiosos qto apartamentos e evoltos em roupas impecavelmente limpas e brancas, esfregadas pela empregada pobre e ignorante. Os segundos por verem os primeiros como lunáticos, bando de hippies mal esclarecidos enrustidos em suas folhas de maconha e pseudo-ciêcias que não passavam de mera literatura.A briga e a disputa separavam o que poderia ser unido.
Mas não, Augusto estava aquém disso. Andava sim em seu carro confortável e tinha sua roupa lavada pela empregada não tão pobre assim. Mas ele queria ser humano tb. Talvez por isso ele aproveitara os créditos extras que precisava e os investiu em algumas disciplinas em Humanas. Foi dessa forma q nossos universos se cruzaram.
No início do semestre quando eu conheci a turma q dividiria nos próximos meses não pude deixar de notar naquele garoto. Como era bonito! E que sorriso tinha! Privilegiado com meu jeito comunicativo acabei trocando algumas palavras com ele na sala de xerox, que evoluiu para caronas depois da aula e telefones exclarecedores de dúvida.
-Como que a arte pode ser capaz de acabar com o sofrimento do mundo pra esse tal de Schopenhauer?
-A vida pra ele é puro sofrimento, meu caro. Ele se pergunta então como se livrar disso. Sofrimento tá relacionado com a vontade. A vontade que temos o tempo todo. Se a gente quebrar essa vontade o sofrimento acaba. A arte entra aqui. São nos momentos de delírio artístico que esquecemos de querer alguma coisa. A arte então cessa o sofrimento. A vida é um constante de dor e os momentos de prazer nos fazem esquecer disso. Por isso o Ser Humano tá sempre buscando prazer:pra esquecer da dor.
-Cara, e não é mesmo? Faz sentido!
Os dias se passaram e com eles os meses. Ate q um dia resolvi convidá-lo, para fecharmos o semestre com chave de ouro, bebericando alguma coisa e jogar conversa fora.
-Foi muito bacana pegar algumas disciplinas no seu curso. Poxa o pessoal la da Saude bem q podia fazer o mesmo. Estudar Medicina é muito tecnico. A gente fica meio plastificado e esquece o outro lado do Ser Humano!
-Imagino que sim, Augusto.Humanizar é o canal. Mas é uma experiência nova q nem todo mundo tá muito afim de fazer. Experimentar coisas novas muitas vezes é difícil.
Frase essa que abriu ensejo para o ele recalcava.
-Concordo. Eu adoro experimentar. Eu sempre tive noção da minha sexualidade,por exemplo. Eu gosto de meninas. Mas queria ver um dia como é transar com um homem.
Provando minha ignorância me choquei com o q ele disse.
-Mesmo? E nunca rolou nada q te interessasse?
-Ja sim. Mas so com caras promíscuos, afim de zuar com tudo, interessados pelo q eles veem em mim por fora. Q nem as garotas mesmo.
-Ah isso sempre tem mesmo, seja qual for a sexualidade e tal.
-Queria experimentar com alguem tipo vc assim.
-...
-Reparo no seu jeito. Não vejo vc cantando os caras, nos banheiros do Prédio, como todo gay diz q faz.Topava transar contigo!
-Nao diz assim. Nem todo gay "transa em banheiros".
-Por isso mesmo. Vc é um deles
-...
Sem espaço pra mais nada aquele hetero todo caiu em cima de mim num beijo suave e forte ao mesmo tempo. Senti em minhas pernas o crescimento de algo q nunca vi crescer tão rápido em um gay propriamente dito. Não oferecendo resistência deixei ele percorrer livremente suas mãos por onde quizesse. Ele me tocou como um faminto toca a comida que devora.
E foi isso q aconteceu. Ele me devorava. Com os dentes, dedos, linga, saliva. E ja estava pronto para degludir-me com seu sexo q saia livremente pela bermuda vermelha. Carinhei-o, tb já faminto com aquela situação.Tirei minha roupa como se nem estivesse vestido com ela. Abri minhas pernas e posicionei-me de tal forma que ele pudesse continuar o q queria. Transamos freneticamente na mesa da sala.
O gozo veio com um jato de prazer concluido. E la estavamos nós juntos em um só, num momento de volúpia intenso.
-Sabia que isso seria bom demais.-disse ele com um sorriso.
Respondi da mesma forma.
-Quero repetir a dose mais vezes. Quero repetir o prato e comer da mesma comida.
-Cuidado com sua vontade. Vc deve cessar com ela, lembra? -brinquei com ele.
-Pronto. Agora vc me deu um motivo para discordar de Shopenhauer!!!!!
E dessa forma tirei a virgindade gay de um hetero!
Autor: Vinícius.
Contatos - mfaria861@hotmail.com
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