Na Academia
Há um ano Robert freqüentava aquela academia de musculação. Era um de seus lazeres preferidos, ir para lá e ficar isolado do mundo. Conhecia todos os freqüentadores do lugar, já que sua mãe era dona, e fazia questão de que todos soubessem que Robert era seu filho.
Já tinha 16 anos e era o ano de 1999. Ele estudava na melhor escola de NY e uma coisa estava o incomodando. Ainda era virgem, coisa que seus colegas, nenhum mais era. Ficava constrangido, envergonhado, quando o papo era mulheres. Nunca fora por falta de oportunidades, pois além de ser herdeiro de uma fortuna invejável, ainda era bonito e com um porte atlético. O que Robert mais sentia era medo de algo dar errado na hora H. Não sabia se isso era comum com os meninos e resolvera investigar. Descobriu, com respostas unânimes de que nenhum nunca ficara com medo e sim com vontade de descobrir como seria fazer sexo. Ficou com uma dúvida imensa de qual seria seu problema, se é que havia um. Mas tudo se resolveria aquela tarde na academia.
Fora para a academia com o intuito de ficar lá até a noite, pois estava com raiva de um de seus colegas por tê-lo chamado de Fag, gíria americana para "Veado".
Seu colega não sabia que teria de ir para a ala hospitalar com um nariz quebrado por tal apelido. Robert concentrara toda sua raive, e força, naquele soco, para mostrar de uma vez por todas que não era o que os outros garotos pensavam. O resultado viria logo depois, uma semana em casa por ter agredido o colega.
Naquela tarde fora almoçar em um shopping e logo após pegou um táxi direto para seu lugar preferido, onde poderia descarregar toda sua raiva. Chegando lá desmontou seus punhos encima do saco de areia de quase 200 quilos. Não sabe quanto tempo passou ali, naquela diversão dolorosa e ao mesmo tempo prazerosa.
Caiu no chão e viu que o mundo gorava ao seu redor.
O cavalo corria numa velocidade tão intensa que seus passos eram como uma manada de elefantes. Robert tentava parar o cavalo, mas ele iria direto para a água...
Água. Foi o que o acordou de todo aquele devaneio intenso. O saco de areia ainda estava ali, na sua sala particular de treinamento, num lugar que somente ele e seu treinador sabiam onde ficava. Olhou mais atentamente e viu que um garoto, mais ou menos de sua idade estava parado com um copo plástico na mão e um sorriso desdenhoso no rosto.
Robert deu um pulo e deu com a testa diretamente no saco que nem ao menos fez um movimento. O garoto estranho deu uma risada alta e falou logo em seguida:
Robert. Robert McFlam? - perguntou o garoto em um tom que misturava certeza e dúvida ao mesmo tempo.
Sim, sou eu. Quem é você? - perguntou Robert, já ficando com raiva daquele estranho em sua sala particular de treinamento.
Sou Ryan Kentyk. Estudo na mesma escola que você, soube do incidente hoje, cara. Muito boa sua atitude. Agora venha - e lhe estendeu a mão num sinal de ajuda - você está com os punhos muito machucados, precisa ir ao um médico.
Robert ignorou a mão do estranho e se levantou sem ajuda alguma.
De que ano você é?
Nunca o vi na minha escola. - falou Robert com um desdém na voz que faria qualquer um ficar humilhado.
Porém com aquele garoto ali, parecia que Robert estava falando num tom totalmente cordial. Ele estava sem camisa e mostrava um abdômen sarado.
Sou do último ano. Agora, você deu sorte de eu o encontrar aqui. Matriculei-me nessa academia ontem e hoje vim ver como ela era, pratiquei uns exercícios e fui para o vestiário tomar uma ducha. Demorei demais lá, você sabe. - e fez um gesto com a mão fechada apontada para o meio das pernas. O constrangimento no rosto de Robert era visível - Daí quando saí estava tudo fechado, não sei como aconteceu. Fui procurar o zelador e encontrei essa sala. Olhei para dentro e vi que você estava caído. Recordei-me de você da escola hoje e resolvi ajudar. Cara, sério, você precisa dar um jeito nesses punhos de uma vez por todas.
Robert estava perplexo pelo o fato do garoto não ter se intimidado nenhum pouco em sua presença. Era raro aquilo acontecer, ainda mais em se tratando de desconhecidos. Este fato dez nascer certa simpatia de Robert para com Ryan.
Ryan era um garoto alto, de dezessete anos, em seu melhor físico possível. Tinha os braços fortes, bem definidos, com os músculos fazendo a melhor obra de arte possível. Seu rosto era forte, mostrava liderança e simpatia ao mesmo tempo. Sua pele era clara, mas não branca, com o tom certo de bronzeado. Seus olhos eram azuis claros, como o céu. Os cabelos eram revoltos e dava um ar mais jovial aquele garoto que estava virando um homem. No peito não havia pêlos, que eram certamente raspados. Seu abdome tinha uma perfeição espetacular. Cada músculo estava corretamente trabalhado e o peito se projetava, dando um ar imponente a quem quer que o conheça. O que chamava atenção eram as pernas, com coxas grossas e bem definidas, um bumbum sarado e rígido.
Tudo isso passou pela cabeça de Robert em uma fração de segundo e ele se pegou imaginando aquele garoto nu.
Mas isso não passara de uma ilusão, um momento esquisito para Robert, que não entendera o que se passou.
Que horas são? - perguntou Robert num despertar para o que estava acontecendo.
São 11h30min da noite. Já deveríamos ter saído daqui faz 2 horas! - falou Ryan num tom preocupado e bem humorado, como se aquilo não passasse de uma brincadeira.
Minha mãe deve estar preocupada comigo - falou Robert, mais para si mesmo do que para o outro.
Tudo bem, já liguei para ela. - Ryan viu a cara de questionamento de Robert e logo respondeu: Meu pai trabalha no grupo, ele é vice-presidente.
Agora tudo se esclarecera para Robert. Aquele era o misterioso filho de Filip Myir Kentyk, vice-presidente da empresa de sua mãe e grande amigo da família. O velho Filip, que deveria ter 50 anos de idade, falava incessantemente de seu filho pródigo e conquistador, famoso entre as garotas da alta sociedade de NY.
Mas Robert nunca tivera a oportunidade de conhecê-lo, e nem fazia questão, ao menos.
Mas agora vira que o garoto não era o playboy que imaginara um dia que fosse. Era um cara educado e simpático, e acima de tudo, bonito.
Esse pensamento passou como um tiro na mente de Robert. Por que ele estava pensando aquilo? Não fazia a mínima idéia do por que, e também não o interessava saber.
Viu que estava todo suado e imundo, por ficar deitado naquele chão, por um tempo que não tinha certeza de quanto era.
Logo quando pensou em ir tomar um banho viu que Ryan olhava fixamente para sua barriga, que era tão boa quanto a de seu amigo recém feito.
Ficou um pouco constrangido pelo olhar efusivo que Ryan o lançava.
Ocorreu-lhe logo a idéia de que fossem tomar banho, juntos. A palavra junto ficou um pouco de lado na hora em que Robert fez o convite:
Poxa cara, preciso tomar um banho, estou imundo. E meus pulsos tão meio machucados e tenho que lavá-los. Não se importa de esperar aqui? Robert perguntou aquilo na esperança de Ryan não fosse junto com ele ao vestiário, tendo em vista que não havia divisórias entre os chuveiros e ele com certeza ficaria constrangido. Mas sua esperança não durou muito tempo:
Não cara, eu vou com você. Daí dá para agente conversar mais um pouco. Vamos lá.
> A descoberta <
A o chegar ao vestiário, Ryan logo perguntou para Robert por que ele havia brigado naquela manhã no colégio:
Não foi nada de mais, meu. Um cara me chamou de "Fag" (veado) e eu quebrei a cara dele. Já estava me enchendo com o que estava falando por minhas costas. - falou Robert num tom estranhamente emocionado, como se ele sentisse medo ao lembrar daquilo.
Mas isso não é coisa de se preocupar, cara. Na verdade eu tinha ouvido uns comentários, mas nunca tinha dado atenção. Até falava para os caras largarem do seu pé, que eles não tinham nada a ver com sua vida. Porra meu, só porque tu nunca comeu ninguém...
Ryan logo ficou vermelho escaldante e ficou mudo. Tinha tocado no ponto em que mais deixava Robert irritado. O fato de ele ser virgem.
Poxa cara, me desculpa. Não era minha intenção, mas, poxa, nada a ver ser virgem. Você só tem 16 anos e...
Ryan foi interrompido por um grito de Robert que o fez virar para o lado e não ver que ia em direção a uma poça de água. No momento em que ia cair Robert teve tempo de assegurá-lo pelas axilas e encostar seu corpo junto ao do amigo. Aconteceu apenas por um segundo, mas foi o suficiente para Robert sentir seu pênis ficar ereto, como uma bomba prestes a explodir. O calção que usava era de linho com apenas uma forração no lugar da cueca, o volume que ergueu o calção fez Ryan ficar estupefato. Nunca vira um pênis daquele tamanho num adolescente daquela idade. Olhava tão intensamente que fez com que Robert pegasse e se virasse para o lado, a fim de não mostrar sua vergonha.
Ryan pegou na mão de Robert, e esse sentiu toda a força de seu amigo. Era um homem, pensou Robert, ele realmente é um homem. Controlou seu impulso de abaixar o calção e pular para cima do Deus que estava a sua frente.
Não se preocupa cara. Isso vai ficar entre nós. ele falou tão docemente que fez Robert estremecer e se virar, de modo que seus rostos ficaram a poucos centímetros de distância.
Não sabe quem tomou a iniciativa, mas quando se deu por conta os dois estavam abraçados se beijando. Ryan apertava-o de tal modo que ele se sentia seguro e ao mesmo tempo confuso. A boca de Ryan era uma delícia. Ele sabia usar bem sua língua para fazer com que Robert pudesse sentir todo o prazer que um beijo podia causar. Sentiu o membro do amigo duro em sua barriga, pois este era, no mínimo, dez centímetros mais alto que ele. Ryan fez com que caíssem no chão molhado e ficassem um por cima do outro, num beijo intenso e ardente. Os dois estavam na maior excitação e seus membros latejavam, de tanta vontade que tinham de ser usados.
Ryan tirou a boca de junto à de Robert e se levantou. Robert teve a intenção de imitá-lo, mas Ryan colocou seu pé no peito dele, de modo que ficara completamente imobilizado.
> O céu <
Robert apenas observava seu Deus ali, com o membro contra o calção, fazendo um volume enorme aparecer. Naquela posição os músculos de Ryan pareciam ainda mais perfeitos. Quando Ryan tirou o calção, Robert achou que teria um orgasmo, apenas de olhar para aquele membro ereto e rígido na sua frente.
Ryan foi se abaixando e chegou com sua boca no queixo de Robert. Ele deu umas lambidas no queixo e foi descendo com sua língua até chegar aos mamilos de Robert. Chupou-os com toda a vontade e desejos, de modos que estes ficaram duros apenas com o passar da língua de Ryan. Olhou com uma cara de safado para Robert e foi descendo até a barriga do garoto. Deu um beijo molhado em cada parte da barriga de Robert, de modo que este estava quase indo a loucura. Seu corpo estava todo arrepiado, seu pênis estava bombeando sangue de tal modo que dava pulos de tanto latejar. Nunca sentira seu pau daquele jeito, tão necessitado de um orgasmo.
Ryan chegou até o calção de Robert e mordeu sua ponta, ficando com ele entre os dentes. Mas não estava a fim, ainda, de dar todo o prazer que possuía. Levantou-se e colocou Robert ajoelhado na sua frente, de modo que ficasse com a boca encostada no seu pênis. Robert logo entendeu o recado e colocou sua boca no membro de seu parceiro, enchendo a boca com um pênis forte e grosso. Deveria ter uns vinte centímetros de comprimento e era grosso. Seu amigo não tinha muitos pentelhos, mas o suficiente para mostrar que era homem.
Chupou aquele membro como se fosse feito de açúcar. Ryan dava gemidos altos e compridos, como se estivesse indo a loucura. Robert não se cansava de mexer a cabeça e sentir todo aquele volume dentro de sua boca.
Para que não perdesse a ereção ficava batendo uma punheta vagarosa e gostosa, para que não gozasse.
Ryan dizia palavras que levariam qualquer um a loucura. Pediu para que parasse, pois agora seria sua hora de dar algum prazer para Robert.
Correu para uma das duchas do vestiário e abriu-a. A água que saia dela era morna e aconchegante. Pegou seu calção que estava atirado e colocou no ralo, de modo que ficasse uma fina camada de água no chão lajeado.
Foi ao encontro de Robert que ainda estava de calção e o pegou no colo, como se ele, Robert, fosse seu marido. Com uma mão só ficou assegurando garoto, e com a outra tirou seu calção. Robert se admirou a força que tinha aquele cara com quem logo perderia a virgindade. Ryan deu uma chupada forte no seu pênis para constatar de fato que era ainda maior e mais grosso do que pensara. Estava louco para que toda aquela gostosura penetrasse sua bunda e gozasse lá dentro.
Ryan deitou Robert naquela fina camada de água e foi pegar duas camisinhas, Robert não entende o porquê daquilo. Falou que não era necessário, que queria sentir a porra de Ryan entrando no seu cu. Ryan parou e então voltou para seu amigo. Disse que seria ele o primeiro a gozar.
Chupou um pouco do pau de seu amigo e num ato forte abriu-lhe as pernas. Ajoelhou-se e virou seu parceiro para que ele ficasse de quatro. Disse que no começo doeria um pouco e que depois ele se acostumaria.
Quando Robert sentiu aquele membro todo lhe rasgando o cu percebeu que a dor era maior que pensava. Soltou um uivo de dor que fez Ryan começar a sentir o maio prazer. No início o ritmo era lento, mas depois ficou mais intenso. Robert tentava acompanhar seu amigo com a bunda, fazendo com que seus corpos parecessem um só. Ryan o assegurava com uma mão e com a outra lhe batia uma punheta mais que gostosa.
Num momento Ryan o assegurou pelas costas, se deitou e mandou Robert cavalgar para ele. Já estavam transando havia mais de meia hora, e Ryan queria gozar. Robert começou a dar pulos no colo de seu comedor e Ryan dava gritos de excitação. Os dois ficavam ali, fazendo amor e se beijando ao mesmo tempo, quando sentiu dentro de si um líquido quente, de fazê-lo arrepiar. Ryan soltou seu grito mais animal e caiu para trás, numa mistura de prazer e cansaço. Mas Robert ainda não tinha feito sua parte.
Colocou o parceiro em seu colo e penetrou com toda a intensidade. Sentiu o maior prazer de sua vida e começou a fazer seu membro penetrar o companheiro cada vez mais rápido e mais rápido. Ouvia-se o barulho dos dois corpos se chocando. Ryan precisava que seu amigo gozasse, pois já estava cansado. Começou a cavalgar no ritmo mais louco em cima do colo do parceiro até que teve a mesma sensação do líquido quente penetrando seu interior. Os dois caíram para o lado cansado, suados e extasiados de tanto prazer. Faziam sexo havia uma hora. Robert deitou no colo de Ryan e os dois adormeceram.
>A vergonha<
O único que viu aquela cena foi o zelador da academia. Eram oito horas da manhã e quando entrou no vestiário viu dois meninos dormindo abraçados, cobertos de suor e com os pênis cheios de gozo. Teve o intuito de sair e chamar os colegas para ver, mas percebeu que um daqueles garotos era o filho da dona da academia. Pensou muito, e resolveu acordá-los.
Desligou a ducha, que provavelmente passara a noite inteira ligada, e tirou o calção que tapava um dos ralos.
Viu que tinham transado, pois estavam nus e com porra espalhada pelas suas bundas. Acordou os dois com um chute, direto nas costelas de Ryan. Este soltou um grito e acordou. Seu mundo parecia ter desabado.
E ai "fags", não tiveram tempo de escolher outro lugar para fazer suas sacanagens, havia de ser bem aqui, não é mesmo? - o zelador falou com um tom de voz que mesclava raiva e prazer, por ter aquela história só para ele.
O que foi cara? Tem alguma coisa a ver com nossas vidas? falou Ryan num tom muito mais grava do que o normal. Tencionava ir para cima do cara, quando tropeçou em Robert e caiu.
O velho soltou uma gargalhada alta e Robert acordou. Olhou para aquele senhor ali parado em sua frente e viu Ryan se levantando. Pensou que estava ficando louco e que aquilo era um sonho. Olhou para a porta e viu que já era dia. Será que dormi aqui? Pensou ele, desesperado.
Em cara? O que você está pensando? empurrou o zelador e o velho desequilibrou e caiu no chão.
Robert se levantou e percebeu que estava nu. Correu até Ryan o agarrou e pediu para que parasse.
Por favor, Ryan, vamos embora. e olhou para o zelador Se você abrir essa sua boca para qualquer um, vou garantir que sua vida seja um inferno.
Pegou sua mochila e assegurando o braço do companheiro o levou até seu armário. Pegou uma muda de roupas para cada um e se vestiram. Robert sentia a maior vergonha de sua vida. Não pensava como poderia ter acontecido aquilo. Sua surpresa aconteceu quando Ryan lhe deu um beijo. Tentou não retribuir, mas o garoto era forte de mais.
Beijaram-se e foram embora. Robert tratou de nunca mais olhar para a cara daquele garoto com que passou a noite.
Já tinha 16 anos e era o ano de 1999. Ele estudava na melhor escola de NY e uma coisa estava o incomodando. Ainda era virgem, coisa que seus colegas, nenhum mais era. Ficava constrangido, envergonhado, quando o papo era mulheres. Nunca fora por falta de oportunidades, pois além de ser herdeiro de uma fortuna invejável, ainda era bonito e com um porte atlético. O que Robert mais sentia era medo de algo dar errado na hora H. Não sabia se isso era comum com os meninos e resolvera investigar. Descobriu, com respostas unânimes de que nenhum nunca ficara com medo e sim com vontade de descobrir como seria fazer sexo. Ficou com uma dúvida imensa de qual seria seu problema, se é que havia um. Mas tudo se resolveria aquela tarde na academia.
Fora para a academia com o intuito de ficar lá até a noite, pois estava com raiva de um de seus colegas por tê-lo chamado de Fag, gíria americana para "Veado".
Seu colega não sabia que teria de ir para a ala hospitalar com um nariz quebrado por tal apelido. Robert concentrara toda sua raive, e força, naquele soco, para mostrar de uma vez por todas que não era o que os outros garotos pensavam. O resultado viria logo depois, uma semana em casa por ter agredido o colega.
Naquela tarde fora almoçar em um shopping e logo após pegou um táxi direto para seu lugar preferido, onde poderia descarregar toda sua raiva. Chegando lá desmontou seus punhos encima do saco de areia de quase 200 quilos. Não sabe quanto tempo passou ali, naquela diversão dolorosa e ao mesmo tempo prazerosa.
Caiu no chão e viu que o mundo gorava ao seu redor.
O cavalo corria numa velocidade tão intensa que seus passos eram como uma manada de elefantes. Robert tentava parar o cavalo, mas ele iria direto para a água...
Água. Foi o que o acordou de todo aquele devaneio intenso. O saco de areia ainda estava ali, na sua sala particular de treinamento, num lugar que somente ele e seu treinador sabiam onde ficava. Olhou mais atentamente e viu que um garoto, mais ou menos de sua idade estava parado com um copo plástico na mão e um sorriso desdenhoso no rosto.
Robert deu um pulo e deu com a testa diretamente no saco que nem ao menos fez um movimento. O garoto estranho deu uma risada alta e falou logo em seguida:
Robert. Robert McFlam? - perguntou o garoto em um tom que misturava certeza e dúvida ao mesmo tempo.
Sim, sou eu. Quem é você? - perguntou Robert, já ficando com raiva daquele estranho em sua sala particular de treinamento.
Sou Ryan Kentyk. Estudo na mesma escola que você, soube do incidente hoje, cara. Muito boa sua atitude. Agora venha - e lhe estendeu a mão num sinal de ajuda - você está com os punhos muito machucados, precisa ir ao um médico.
Robert ignorou a mão do estranho e se levantou sem ajuda alguma.
De que ano você é?
Nunca o vi na minha escola. - falou Robert com um desdém na voz que faria qualquer um ficar humilhado.
Porém com aquele garoto ali, parecia que Robert estava falando num tom totalmente cordial. Ele estava sem camisa e mostrava um abdômen sarado.
Sou do último ano. Agora, você deu sorte de eu o encontrar aqui. Matriculei-me nessa academia ontem e hoje vim ver como ela era, pratiquei uns exercícios e fui para o vestiário tomar uma ducha. Demorei demais lá, você sabe. - e fez um gesto com a mão fechada apontada para o meio das pernas. O constrangimento no rosto de Robert era visível - Daí quando saí estava tudo fechado, não sei como aconteceu. Fui procurar o zelador e encontrei essa sala. Olhei para dentro e vi que você estava caído. Recordei-me de você da escola hoje e resolvi ajudar. Cara, sério, você precisa dar um jeito nesses punhos de uma vez por todas.
Robert estava perplexo pelo o fato do garoto não ter se intimidado nenhum pouco em sua presença. Era raro aquilo acontecer, ainda mais em se tratando de desconhecidos. Este fato dez nascer certa simpatia de Robert para com Ryan.
Ryan era um garoto alto, de dezessete anos, em seu melhor físico possível. Tinha os braços fortes, bem definidos, com os músculos fazendo a melhor obra de arte possível. Seu rosto era forte, mostrava liderança e simpatia ao mesmo tempo. Sua pele era clara, mas não branca, com o tom certo de bronzeado. Seus olhos eram azuis claros, como o céu. Os cabelos eram revoltos e dava um ar mais jovial aquele garoto que estava virando um homem. No peito não havia pêlos, que eram certamente raspados. Seu abdome tinha uma perfeição espetacular. Cada músculo estava corretamente trabalhado e o peito se projetava, dando um ar imponente a quem quer que o conheça. O que chamava atenção eram as pernas, com coxas grossas e bem definidas, um bumbum sarado e rígido.
Tudo isso passou pela cabeça de Robert em uma fração de segundo e ele se pegou imaginando aquele garoto nu.
Mas isso não passara de uma ilusão, um momento esquisito para Robert, que não entendera o que se passou.
Que horas são? - perguntou Robert num despertar para o que estava acontecendo.
São 11h30min da noite. Já deveríamos ter saído daqui faz 2 horas! - falou Ryan num tom preocupado e bem humorado, como se aquilo não passasse de uma brincadeira.
Minha mãe deve estar preocupada comigo - falou Robert, mais para si mesmo do que para o outro.
Tudo bem, já liguei para ela. - Ryan viu a cara de questionamento de Robert e logo respondeu: Meu pai trabalha no grupo, ele é vice-presidente.
Agora tudo se esclarecera para Robert. Aquele era o misterioso filho de Filip Myir Kentyk, vice-presidente da empresa de sua mãe e grande amigo da família. O velho Filip, que deveria ter 50 anos de idade, falava incessantemente de seu filho pródigo e conquistador, famoso entre as garotas da alta sociedade de NY.
Mas Robert nunca tivera a oportunidade de conhecê-lo, e nem fazia questão, ao menos.
Mas agora vira que o garoto não era o playboy que imaginara um dia que fosse. Era um cara educado e simpático, e acima de tudo, bonito.
Esse pensamento passou como um tiro na mente de Robert. Por que ele estava pensando aquilo? Não fazia a mínima idéia do por que, e também não o interessava saber.
Viu que estava todo suado e imundo, por ficar deitado naquele chão, por um tempo que não tinha certeza de quanto era.
Logo quando pensou em ir tomar um banho viu que Ryan olhava fixamente para sua barriga, que era tão boa quanto a de seu amigo recém feito.
Ficou um pouco constrangido pelo olhar efusivo que Ryan o lançava.
Ocorreu-lhe logo a idéia de que fossem tomar banho, juntos. A palavra junto ficou um pouco de lado na hora em que Robert fez o convite:
Poxa cara, preciso tomar um banho, estou imundo. E meus pulsos tão meio machucados e tenho que lavá-los. Não se importa de esperar aqui? Robert perguntou aquilo na esperança de Ryan não fosse junto com ele ao vestiário, tendo em vista que não havia divisórias entre os chuveiros e ele com certeza ficaria constrangido. Mas sua esperança não durou muito tempo:
Não cara, eu vou com você. Daí dá para agente conversar mais um pouco. Vamos lá.
> A descoberta <
A o chegar ao vestiário, Ryan logo perguntou para Robert por que ele havia brigado naquela manhã no colégio:
Não foi nada de mais, meu. Um cara me chamou de "Fag" (veado) e eu quebrei a cara dele. Já estava me enchendo com o que estava falando por minhas costas. - falou Robert num tom estranhamente emocionado, como se ele sentisse medo ao lembrar daquilo.
Mas isso não é coisa de se preocupar, cara. Na verdade eu tinha ouvido uns comentários, mas nunca tinha dado atenção. Até falava para os caras largarem do seu pé, que eles não tinham nada a ver com sua vida. Porra meu, só porque tu nunca comeu ninguém...
Ryan logo ficou vermelho escaldante e ficou mudo. Tinha tocado no ponto em que mais deixava Robert irritado. O fato de ele ser virgem.
Poxa cara, me desculpa. Não era minha intenção, mas, poxa, nada a ver ser virgem. Você só tem 16 anos e...
Ryan foi interrompido por um grito de Robert que o fez virar para o lado e não ver que ia em direção a uma poça de água. No momento em que ia cair Robert teve tempo de assegurá-lo pelas axilas e encostar seu corpo junto ao do amigo. Aconteceu apenas por um segundo, mas foi o suficiente para Robert sentir seu pênis ficar ereto, como uma bomba prestes a explodir. O calção que usava era de linho com apenas uma forração no lugar da cueca, o volume que ergueu o calção fez Ryan ficar estupefato. Nunca vira um pênis daquele tamanho num adolescente daquela idade. Olhava tão intensamente que fez com que Robert pegasse e se virasse para o lado, a fim de não mostrar sua vergonha.
Ryan pegou na mão de Robert, e esse sentiu toda a força de seu amigo. Era um homem, pensou Robert, ele realmente é um homem. Controlou seu impulso de abaixar o calção e pular para cima do Deus que estava a sua frente.
Não se preocupa cara. Isso vai ficar entre nós. ele falou tão docemente que fez Robert estremecer e se virar, de modo que seus rostos ficaram a poucos centímetros de distância.
Não sabe quem tomou a iniciativa, mas quando se deu por conta os dois estavam abraçados se beijando. Ryan apertava-o de tal modo que ele se sentia seguro e ao mesmo tempo confuso. A boca de Ryan era uma delícia. Ele sabia usar bem sua língua para fazer com que Robert pudesse sentir todo o prazer que um beijo podia causar. Sentiu o membro do amigo duro em sua barriga, pois este era, no mínimo, dez centímetros mais alto que ele. Ryan fez com que caíssem no chão molhado e ficassem um por cima do outro, num beijo intenso e ardente. Os dois estavam na maior excitação e seus membros latejavam, de tanta vontade que tinham de ser usados.
Ryan tirou a boca de junto à de Robert e se levantou. Robert teve a intenção de imitá-lo, mas Ryan colocou seu pé no peito dele, de modo que ficara completamente imobilizado.
> O céu <
Robert apenas observava seu Deus ali, com o membro contra o calção, fazendo um volume enorme aparecer. Naquela posição os músculos de Ryan pareciam ainda mais perfeitos. Quando Ryan tirou o calção, Robert achou que teria um orgasmo, apenas de olhar para aquele membro ereto e rígido na sua frente.
Ryan foi se abaixando e chegou com sua boca no queixo de Robert. Ele deu umas lambidas no queixo e foi descendo com sua língua até chegar aos mamilos de Robert. Chupou-os com toda a vontade e desejos, de modos que estes ficaram duros apenas com o passar da língua de Ryan. Olhou com uma cara de safado para Robert e foi descendo até a barriga do garoto. Deu um beijo molhado em cada parte da barriga de Robert, de modo que este estava quase indo a loucura. Seu corpo estava todo arrepiado, seu pênis estava bombeando sangue de tal modo que dava pulos de tanto latejar. Nunca sentira seu pau daquele jeito, tão necessitado de um orgasmo.
Ryan chegou até o calção de Robert e mordeu sua ponta, ficando com ele entre os dentes. Mas não estava a fim, ainda, de dar todo o prazer que possuía. Levantou-se e colocou Robert ajoelhado na sua frente, de modo que ficasse com a boca encostada no seu pênis. Robert logo entendeu o recado e colocou sua boca no membro de seu parceiro, enchendo a boca com um pênis forte e grosso. Deveria ter uns vinte centímetros de comprimento e era grosso. Seu amigo não tinha muitos pentelhos, mas o suficiente para mostrar que era homem.
Chupou aquele membro como se fosse feito de açúcar. Ryan dava gemidos altos e compridos, como se estivesse indo a loucura. Robert não se cansava de mexer a cabeça e sentir todo aquele volume dentro de sua boca.
Para que não perdesse a ereção ficava batendo uma punheta vagarosa e gostosa, para que não gozasse.
Ryan dizia palavras que levariam qualquer um a loucura. Pediu para que parasse, pois agora seria sua hora de dar algum prazer para Robert.
Correu para uma das duchas do vestiário e abriu-a. A água que saia dela era morna e aconchegante. Pegou seu calção que estava atirado e colocou no ralo, de modo que ficasse uma fina camada de água no chão lajeado.
Foi ao encontro de Robert que ainda estava de calção e o pegou no colo, como se ele, Robert, fosse seu marido. Com uma mão só ficou assegurando garoto, e com a outra tirou seu calção. Robert se admirou a força que tinha aquele cara com quem logo perderia a virgindade. Ryan deu uma chupada forte no seu pênis para constatar de fato que era ainda maior e mais grosso do que pensara. Estava louco para que toda aquela gostosura penetrasse sua bunda e gozasse lá dentro.
Ryan deitou Robert naquela fina camada de água e foi pegar duas camisinhas, Robert não entende o porquê daquilo. Falou que não era necessário, que queria sentir a porra de Ryan entrando no seu cu. Ryan parou e então voltou para seu amigo. Disse que seria ele o primeiro a gozar.
Chupou um pouco do pau de seu amigo e num ato forte abriu-lhe as pernas. Ajoelhou-se e virou seu parceiro para que ele ficasse de quatro. Disse que no começo doeria um pouco e que depois ele se acostumaria.
Quando Robert sentiu aquele membro todo lhe rasgando o cu percebeu que a dor era maior que pensava. Soltou um uivo de dor que fez Ryan começar a sentir o maio prazer. No início o ritmo era lento, mas depois ficou mais intenso. Robert tentava acompanhar seu amigo com a bunda, fazendo com que seus corpos parecessem um só. Ryan o assegurava com uma mão e com a outra lhe batia uma punheta mais que gostosa.
Num momento Ryan o assegurou pelas costas, se deitou e mandou Robert cavalgar para ele. Já estavam transando havia mais de meia hora, e Ryan queria gozar. Robert começou a dar pulos no colo de seu comedor e Ryan dava gritos de excitação. Os dois ficavam ali, fazendo amor e se beijando ao mesmo tempo, quando sentiu dentro de si um líquido quente, de fazê-lo arrepiar. Ryan soltou seu grito mais animal e caiu para trás, numa mistura de prazer e cansaço. Mas Robert ainda não tinha feito sua parte.
Colocou o parceiro em seu colo e penetrou com toda a intensidade. Sentiu o maior prazer de sua vida e começou a fazer seu membro penetrar o companheiro cada vez mais rápido e mais rápido. Ouvia-se o barulho dos dois corpos se chocando. Ryan precisava que seu amigo gozasse, pois já estava cansado. Começou a cavalgar no ritmo mais louco em cima do colo do parceiro até que teve a mesma sensação do líquido quente penetrando seu interior. Os dois caíram para o lado cansado, suados e extasiados de tanto prazer. Faziam sexo havia uma hora. Robert deitou no colo de Ryan e os dois adormeceram.
>A vergonha<
O único que viu aquela cena foi o zelador da academia. Eram oito horas da manhã e quando entrou no vestiário viu dois meninos dormindo abraçados, cobertos de suor e com os pênis cheios de gozo. Teve o intuito de sair e chamar os colegas para ver, mas percebeu que um daqueles garotos era o filho da dona da academia. Pensou muito, e resolveu acordá-los.
Desligou a ducha, que provavelmente passara a noite inteira ligada, e tirou o calção que tapava um dos ralos.
Viu que tinham transado, pois estavam nus e com porra espalhada pelas suas bundas. Acordou os dois com um chute, direto nas costelas de Ryan. Este soltou um grito e acordou. Seu mundo parecia ter desabado.
E ai "fags", não tiveram tempo de escolher outro lugar para fazer suas sacanagens, havia de ser bem aqui, não é mesmo? - o zelador falou com um tom de voz que mesclava raiva e prazer, por ter aquela história só para ele.
O que foi cara? Tem alguma coisa a ver com nossas vidas? falou Ryan num tom muito mais grava do que o normal. Tencionava ir para cima do cara, quando tropeçou em Robert e caiu.
O velho soltou uma gargalhada alta e Robert acordou. Olhou para aquele senhor ali parado em sua frente e viu Ryan se levantando. Pensou que estava ficando louco e que aquilo era um sonho. Olhou para a porta e viu que já era dia. Será que dormi aqui? Pensou ele, desesperado.
Em cara? O que você está pensando? empurrou o zelador e o velho desequilibrou e caiu no chão.
Robert se levantou e percebeu que estava nu. Correu até Ryan o agarrou e pediu para que parasse.
Por favor, Ryan, vamos embora. e olhou para o zelador Se você abrir essa sua boca para qualquer um, vou garantir que sua vida seja um inferno.
Pegou sua mochila e assegurando o braço do companheiro o levou até seu armário. Pegou uma muda de roupas para cada um e se vestiram. Robert sentia a maior vergonha de sua vida. Não pensava como poderia ter acontecido aquilo. Sua surpresa aconteceu quando Ryan lhe deu um beijo. Tentou não retribuir, mas o garoto era forte de mais.
Beijaram-se e foram embora. Robert tratou de nunca mais olhar para a cara daquele garoto com que passou a noite.
Autor: Lucio.
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