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Fernando o Primeiro

  • 31 de Dezembro de 2008
Quando conheci Fernando não tinha muito interesse pelo mesmo sexo, pelo contrário, acreditava ser heterossexual convicto.
Tanto que senti imediatamente uma grande simpatia por ele, que parecia ser um sujeito muito bacana, segurava a sua mão com firmeza quando cumprimentava, de uma forma viril e o principal olhava no seu olho, demonstrando a franqueza do seu caráter.
Nosso contato, de início, não prometia grandes coisas, afinal de contas, naquele período eu estava envolvido ainda num relacionamento que estava indo de mal a pior e tinha outras preocupações e ele estava querendo abrir um negócio próprio, empenhado em suas resolver suas dificuldades financeiras.
Entretanto um dia que eu estava muito chateado devido a mais um desentendimento com minha namorada o encontrei casualmente e tomamos um café, no qual trocamos alguns assuntos pessoais, até então haviamos conversado apenas sobre trivialidades dada a falta de intimidade maior.
Ele era mais jovem que eu, tinha por volta de 23 ou 24 anos, branco, estatura mediana, olhos castanhos claros, cabeça raspada e um corpo definido, não bem afeiçoado, não lindo como um modelo, mas fazia uma boa figura, o máximo que um homem pode admitir sobre o outro.
Mas percebi que tinha uma angústia muito grande porque sua vida havia chegado num impasse: afinal de contas mudou-se de sua cidade natal em busca de uma vida melhor, estava \\\"ralando\\\" e as coisas pareciam não ir tão bem. Fiquei solidário com ele porque aquela vida cheia de obstáculo de certa forma fazia parte também da minha realidade.
Quando percebi estava cúmplice daquele moleque e quando trocamos o cumprimento de despedida, minha vontade foi de dar-lhe um abraço de conforto, porém segurei minha onda e apenas trocamos o protocolar aperto de mãos. Porém a partir daquele dia a imagem dele foi ficando no meu imaginário, afinal de contas ele, acabei percebendo, era um sujeito muito instigante, transpirava masculidade por todos os póros, sua virilidade começou a aguçar minha imaginação e eu acabei constatando que havia ou melhor que estava sentindo algo especial por ele que não era uma simples empatia, ao mesmo tempo não podia admitir que tal fato fosse realidade, afinal de contas tinha convicta certeza da minha masculidade, estava fragilizado devido a um desentendimento afetivo, porém não era um viado.
Fiquei muito sentido comigo mesmo, cheguei a ter raiva das minhas emoções e tratei de me afastar um pouco dele para cuidar de mim, sarar da minha \\\"doença\\\" que se chamava Fernando. Contudo não estava conseguindo tirá-lo da minha cabeça e do meu coração e senti necessidade de revê-lo.
Um dia tomei coragem e telefonei para a casa dele, que eu não conhecia, apenas para ouvir sua voz no outro lado da linha. Ele atendeu demonstrando a receptividade costumeira e começamos a conversar. De repente ele convidou-me para ir à sua casa, para trocarmos uma idéia melhor. Fiquei em dúvida, porém não tinha muito argumento para recusar o convite. Anotei o telefone e rumei para o imóvel. Ele residia num apartamento no Centro, meio antigão já, mas bem cuidado.
Fiquei ainda na incerteza de entrar ou não no apartamento, porém se minhas pernas já tinham ido até lá o melhor era encarar os fatos, anunciei-me na portaria, depois subi para o andar que ele morava.
Meu coração disparou quando toquei a campainha, estava muito nervoso e agitado e não conseguia controlar os sentimentos.
O encontrei trajando apenas uma camiseta e um calção surrado, satisfeito com minha presença ali ele começou falando que eu era um dos poucos com quem conseguia manter uma conversa séria, não só de putaria.
Sorri sem jeito e aceitei seu convite para acomodar-me. Sugeriu que tomassemos uma cerveja, aceitei para ser educado e ele acabou por notar o meu nervosismo, sugeriu, meio na brincadeira que poderia fazer-me uma massagem, já que entre sua aptidões era também massoterapeuta nas horas vagas. Ri dizendo que não ficaria legal ser massageado por um outro macho, mas ele argumentou que não haveria nada demais e afinal de contas éramos amigos e aquilo não sairia daquelas paredes. Mais uma vez cedi e então fomos para o seu quarto.
Ele tinha uma cama grande e confortável, pediu para mim ficar apenas de cuecas enquanto apanhava os óleos para massagear o meu corpo. Ainda desconfortável obedeci ao meu amigo e fiquei apenas com a peça íntima, deitei-me de bruços na cama e ele começou o seu trabalho. Fui aos poucos relaxando e entrando no clima, sem pensar muito bem, perguntei se ele oferecia o serviço para as garotas que levava para o apartamento.
Ele riu e afirmou que sim, mas que comigo estava sendo apenas profissional. Concordei de pronto, quando ele terminou estava sentindo-me outro, leve, relaxado e feliz, como a algum tempo não me sentia.
Virei-me e quando começei a agradecer o encarei no olho e falei o quanto ele era importante para mim naquele momento, apartei suas mãos entre as minhas e ficamos em silêncio por alguns momentos.
Para mim o tempo pararia naquele momento, porém ainda havia mais, ele soltou um sorriso franco e pareceu que me encorajava a prosseguir. Acariciei seu rosto e alisei sua cabeça raspada, desci com o dedo pelo seu nariz e atingi seus lábios e de pronto o levei para a minha boca, aquilo era uma loucura, eu sabia, porém não havia freios nos meus sentimentos.
Fernando apanhou-me novamente com os braços e envolveu-me num abraço viril, eu um homem, estava sendo subjugado por outro e não senti mais pudor, medo ou nojo, apenas queria viver aquele momento.
Não o beijei nos lábios, não tive essa coragem, porém soube tirar sua camiseta e alisar seu peitoral peludo, era a senha que ele precisava, para aos poucos ir abaixando seu calção e liberar para mim o símbolo maior de sua virilidade, ele expôs seu sexo para mim que então, num impulso, o segurei, a partir dali não poderia retroceder e acabei agindo conforme meu desejo.
Abaixei a cabeça e toquei a cabeça do instrumento com a boca. Fui sugando o cacete babando num boquete no qual ainda toquei suas bolas. Excitado Nando perguntou se eu queria ser penetrado por ele, demonstrei certa dúvida, porém ele tocou-me os dedos jogando-me na cama, fiquei exposto e ele continuou, falando que iria lubrificar meu rabo.
Untou meu buraquinho anal e enfiou um dedo ali, fiquei aflito, porém ele estava determinado e quando sacou uma camisinha e agasalhou seu instrumento sabia que não iria desistir sem me possuir.
Decidir relaxar e fiquei naquela posição de \\\"frango assado\\\", ele ergueu minhas pernas e encaixou a chapeleta no meu cu e passou a forçar a entradinha, ordenando que eu relaxasse.
Obedeci e então senti o caralho teso adentrar em minhas entranhas, aos poucos fui acostumando com seus movimentos de entrar e sair, de estocar a jeba dentro de mim e até hoje aquele barulho da sua bolsa escrotal batendo na minha bunda enquanto ele me fodia está vivo na minha memória. Ele metia gostoso, querendo proporcionar prazer e eu acabei por admitir que estava sendo delicioso, que estava gostando de ser fodido.
Falei que ele comia muito gostoso e ele sorriu, estava satisfeito e a resposta foi o aumento no ritmo das estocadas. Ele gemia e eu então, queria gritar para o mundo que estava sendo maravilhoso ser preenchido por aquele macho.
Quando terminou ele anunciou o gozo e percebi que eu também havia gozado, sem mesmo tocar meu mastro. Estavamos exaustos, mas saciados.
Foi a primeira vez que me entreguei para um homem, ainda tivemos mais outros encontros como aqueles, porém ele retornou para sua cidade natal e eu descobri outras formas de viver minha sexualidade.

Autor: Thiago.
Contatos - thiago_martins_costa@globo.com
Conto enviado pelo internauta.


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