Menu

Entre Dois

  • 31 de Dezembro de 2008
De tudo que já fiz nessa vida, tem uma experiência que jamais vou esquecer.
Por dois motivos: primeiro, porque jamais acreditaria que isso pudesse acontecer na vida real; e segundo, que esse acontecimento mudou pra sempre o meu jeito de me relacionar sexual e afetivamente.
No final do ano de 2007, aconteceu algo inusitado no meu trabalho. Sou bancário, moro em Blumenau há quatro anos, uma cidade bem alemã, onde as pessoas são fechadas, e é difícil fazer amigos. Mas os rapazes são muito atraentes, é comum ver loiros de olhos azuis, com o corpo definido, como eu gosto. Por ser uma cultura muito reservada, fica complicado flertar com alguém.
Bom, eu trabalho no caixa do banco, tenho 1,84 de altura e 80k, faço academia regularmente e tenho o corpo em dia, sem exageros. Já tive três namorados, sempre muito discretos, mas no momento estou sozinho. No trabalho, tenho quatro colegas também no caixa, dois deles são mais velhos, na faixa dos quarenta anos, e os outros dois, que me surpreenderam muito nessa história, tem 27 e 24 anos, os dois são loiros, um está noivo e o outro é solteiro. São bastante divertidos, gostam de tomar chopp, e ambos jogam futebol toda semana.
Numa sexta-feira, após o expediente da agência, que fecha às quatro da tarde, estávamos fazendo os procedimentos de fechamento, com os malotes de documentos, e fechamento da tesouraria, quando os dois rapazes, que vou chamar aqui de Beto – o noivo, e Ralf, foram ao almoxarifado buscar os lacres dos malotes. Naquele dia, só estávamos nós, uma gerente e o vigia na agência, nesse horário. Bem, como eu estava terminando de preencher o ultimo documento, e queria logo fechar o malote para ir embora, reparei que eles estavam demorando a voltar, e resolvi ir até o almoxarifado para chamá-los. Estranhei o silêncio, ao me aproximar da porta do almoxarifado, e a luz estava apagada. Esta sala é estreita e comprida, sem janelas, tem prateleiras em todas as paredes, e uma no meio, que divide a sala em dois corredores. Não sei bem porque, mas resolvi entrar sem acender a luz. De repente, desconfiei que estava acontecendo algo ali dentro. Em princípio, pensei que pudesse ser algo do tipo ilegal, como uma fraude, ou um furto. Desconfiado, achei melhor manter a luz apagada, e pé ante pé, fui entrando pelo segundo corredor, no escuro mesmo. Imaginei que um deles, ou os dois, estivessem no fundo do corredor, e que talvez eu pudesse ouvir o que eles estavam fazendo.
Ao dar mais um passo a frente, levei um susto, senti que a minha mão tinha encostado em uma parte do corpo de um deles – uma parte peluda. Meu coração estava disparado, eu fiquei todo atrapalhado, e sem querer derrubei uma pilha de papéis que estavam na prateleira... Não sabia o que fazer. Imaginei, com razão, que a minha mão tivesse encostado na virilha do Ralf, do ladinho do pau dele, o que depois percebi que foi verdade. De súbito, fiquei muito constrangido, como se estivesse fazendo algo errado. Bem, ainda não estava, mas já iria fazer...
Ao me abaixar para pegar os papéis que tinha derrubado, senti que alguém – o Beto, se aproximou por trás de mim, e me deu uma encoxada, rindo bem baixinho, e perguntou:
- Dae, colega, eu sou encarnado nesse teu quarto traseiro, sabia? E eu sei que você curte homem, que tal fazer uma festinha agora comigo e com o Ralf?
Na mesma hora, senti que o volume na minha calça inchou de tesão, me levantei, e disse pra ele, tão perto que sentia sua respiração quente no meu rosto:
- Você acha que dá conta, cara? Tu é muito másculo, e o Ralf também, mas eu sou exigente e esganado, quando começo não sei mais a hora de parar... – falei em tom desafiador, para ver se ele estava falando sério, ou se só estavam querendo curtir com a minha cara, insinuando que eu era viado. O que eu não sabia é que os dois de vez em quando comiam um cara do time de futebol deles, no vestiário.
Foi aí que o Ralf se aproximou, sem as calças, sem cueca, sem camisa (eles eram rápidos pra isso), pegou a minha mão e levou até o cacete dele, que estava latejando de tão duro. Ele me fez fechar a mão e começar o movimento de punheta, devagarzinho, enquanto o Beto encostava atrás de mim, indo com as mãos direto para o meu cinto, abrindo a fivela e o botão da calça, e descendo a mão até o meu pau. A ação foi a resposta para o desafio que eu tinha feito.
Eu pude sentir, com facilidade, que o Beto também estava de pau duro, encostando nas minhas nádegas, mas ele ainda estava com a calça, só sem a camisa. A essas alturas, o medo que eu tinha deles havia passado, mas ainda havia o medo de que o vigia aparecesse. Pensei que poderíamos perder o emprego, e passar uma vergonha danada, se fossemos pegos. Mas, quem ta na chuva é pra se molhar, então...
Os dois me prensaram entre os corpos deles, com muito jeito e com uma pressão deliciosa, e se encarregaram de tirar tudo o que tivesse de roupa, minha e deles, sem desencostar de mim. Percebi que o pau deles não era grande, devia ter dezessete o do Beto, e dezoito o do Ralf, o meu também não é grande, tem dezessete. Mas o que me surpreendeu, era o jeito com que eles me pegavam, a firmeza, o pulso, a energia e a virilidade. Eles não tinham nada de gay, e parecia que eles estavam mostrando a energia que eles têm pra transar com mulheres, na mesma intensidade que estavam tendo comigo. O ar a nossa volta já estava mais quente, e começava a faltar nos pulmões. A escuridão aumentava a sensibilidade da pele para perceber os movimentos e as texturas da pele. Comigo no meio deles, o Ralf na minha frente e o Beto atrás, eles começaram a se beijar na boca, e de cara saquei qual seria o jogo. Eles eram ativos, tinham muito tesão um com o outro, mas precisavam de alguém, quem quer que fosse, para dar vazão à gula insaciável dos caralhos deles. E nesse dia, eu tinha sido contemplado. Que sorte! Não tínhamos muito tempo!
Eles eram rápidos em comandar, e tinham uma sincronia perfeita. Juntos, moldavam a postura do meu corpo para dar espaço ao tesão deles, latejando seus paus nas minhas coxas e nas minhas nádegas, inicialmente em pé, depois abaixado. O jogo seguia com muita intensidade, e sem palavra alguma, apenas respirações ofegantes. O Ralf começou a roçar o pau dele na entrada do meu rabo, e o Beto encaixou o pau dele no meio dos nossos corpos, entre a minha nádega e a virilha do Ralf. Eles são muito fortes, mas não são bombados, ambos têm ombros bem formados e braços largos.
Foi aí que a coisa começou a chegar ao auge. Eles juntos me levantaram, e o Ralf me pegou pelas costas, suspendendo meu corpo, enquanto o Beto me levantava pelas coxas, e preparou-se para meter o pau dele em mim, pra valer. Era como se fosse um frango assado aéreo, era uma delícia estar nos braços do Ralf enquanto o pau do Beto, bem salivado, fazia pressão, gingava, e conquistava centímetro a centímetro, num vai-e-vem ritmado, o espaço do meu rabo, com um pouco de dor, e um tesão indescritível. De repente, entrou todo.... Os pelos da virilha dele encostaram no meu cú, e senti o saco dele resvalar nas nádegas, O Ralf me apertou mais, e o Beto começou freneticamente a meter a vara dele, até o talo, num jogo de cintura enérgico. E foi assim, até, gozar. Sem camisinha. Porra, camisinha àquela hora era algo que seria bom, mas nem pensar em parar aquilo tudo pra falar disso...
O Beto, agora de pau meio mole, me pôs no chão, me beijou ardentemente, e o Ralf, ainda me pegando pelo peito, por trás, mostrou que era a vez dele, se bem que eu já estivesse exausto e estourado. Eles se beijaram de novo através de mim, um beijo lento, de língua, bem curtido.
O Ralf coordenou então o meu corpo, para que eu em pé baixasse o meu tórax em direção ao chão, e com facilidade introduziu o pau dele no meu cú, que estava bem aberto e com a porra do Beto ainda dentro. Aí, o Beto veio de frente, e ficou beijando o Ralf enquanto ele me comia, mais devagar e menos brusco que o Beto. Era como se eu fosse o rabo que o Beto dava para transar com o Ralf. Me senti usado por dois ativos para se fuderem, e adorei. O Ralf era mais calmo, deixava o pau dentro mais tempo, e demorou mais pra gozar. Eu já não agüentava mais ficar naquela posição abaixado, mas sentia o pau do Beto duro de novo, nas minhas costas, enquanto eles se beijavam. O Ralf também gozou dentro, com um suspiro grande, e entalou bem o pau dentro, deixando ele relaxar e amolecer no meu rabo, enquanto o Beto envolvia ele com os braços, e se acariciavam muito.
Então, o Ralf também tirou o pau, devagar. Me deu muito tesão sentir o pau dele saindo do meu cú. Os dois se beijaram novamente, agora inteiramente encostados, enquanto eu admirava, pela penumbra, esses dois corpos tesudos se encostando. Queria bater uma punheta, gozar também, mas ali, eu era apenas cenário para o tesão dos dois. Nem falei nada. Comecei a me vestir, os dois ainda se beijaram um pouco, e começaram a se vestir também. Assim que estávamos calçando os sapatos, a luz se acende e aparece o vigia, chamando nossos nomes, e dizendo que o maloteiro estava lá. Ele era meio disperso, e nunca falou nada, provavelmente não percebeu o que aconteceu. Bem, fui em direção à porta do almoxarifado, os dois se beijaram novamente. Quando eu já estava quase saindo, o Beto pôs a mão no interruptor, apagando a luz, me puxou de leve, beijou-me com muito carinho e sussurrou – obrigado, seguido pelo Ralf, que também me beijou, mas não disse nada.
Fechamos os malotes, os dois saíram juntos da agencia e eu também peguei o meu caminho. Eles são sempre muito legais comigo, e já me convidaram para uma cerveja no apartamento do Beto, mas ainda não marcamos. Acho que um dia desses, eles vão se comer de novo, através de mim.

Autor: Bancário.
Contatos - gatomeketref@hotmail.com
Conto enviado pelo internauta.


Sex Shop Gay