Muito mais que Paixão
Desde a primeira vez que o ví, notei algo de diferente. Não sei se eram os olhos azuís, o sorriso simpático ou a pele branca de veludo.
Aquela atenção dele, bastante incomum em outros homens, também me chamou a atenção.
Ele sempre foi bem humorado, espirituoso e otimista. Foram necessárias apenas cinco aulas de russo para nos tornarmos grandes amigos.
Confesso que meus primeiros impulsos ultrapassavam a simples vontade de tê-lo como um colega de curso.
Mas sempre me controlei e nunca demonstrei qualquer sinal de atração física por ele. Os meses foram se passando, as aulas terminaram, desistimos temporariamente do curso, mas continuamos nos falando.
Sempre elogiamos um ao outro e nossa admiração era mútua e recíproca. Eventualmente, deixávamos escapar até frases do tipo: eu te amo. Nossa aproximação nos levou, naturalmente, a conhecermos parentes e outros amigos comuns.
Ele conheceu minha namorada e eu conheci a paixão da vida dele. Ele participava de momentos importantes de minha vida e eu também fazia o mesmo. Trocávamos centenas de e-mails, fotos, telefonemas, encontros e presentes.
Mais de dois anos tinham se passado até então. Nossa amizade só aumentava. No terceiro ano, decidimos fazer uma viagem para Cuzco, no Peru.
Fomos sozinhos. Era muito bom tê-lo ao meu lado. Além de nós dois, apenas nossas mochilas e muitos olhares imcompreensíveis e misteriosos ao longo da viagem.
Vivíamos momentos de distração com outros viajantes em restaurantes e monumentos. Mas tínhamos intervalos de silencio pleno. Era comum ficarmos intimidados com alguma reação ou agrado entre nós.
Parecia que, no fundo, os dois sabiam exatamente o que passava na cabeça de cada um. No penúltimo dia de viagem, ficamos hospedados em um albergue próximo a Machu Pichu, também no Peru.
O quarto acomodava apenas duas camas. Uma para mim e a outra para um dos meus melhores amigos. Lembro-me do exato momento em que me deixei levar pelo sono.
Aos poucos minha pálpebra caia e o cansaço aumentava. Foi quando senti um leve toque na minha cintura.
O quarto estava escuro, mas eu conseguia sentir o cheiro da mata e ver os monumentos da cultura Inca clareados levemente pela luz prateada da lua.
O céu, completamente estrelado, dividia espaço com alguns poucos barulhos da floresta. Mesmo estando em um hostel, parecia que estávamos fora dele.
Passado alguns minutos senti um beijo em minha nuca. Nunca fiquei tão arrepiado. Eu não podia acreditar que meu grande amigo respirava próximo ao meu ouvido e ao meu pescoço. Foi o melhor suspiro da minha vida.
Levemente minha boca vermelha e limpa tocou aqueles lábios que sempre pensei tocar. O gosto da saliva dele era fatástico.
Eu podia sentir os dentes brancos e bem molhados mordiscando meus lábios. Nossas línguas se tocavam perfeitamente, em um movimento harmônico jamais sentido.
Quanto mais o beijava, mais ofegante eu ficava. De repente ficamos sem roupas. Completamente nús, trocávamos de posição naturalmente enquanto nos beijávamos.
Foi quando senti o mebro dele bem quente encostando minhas costas e tocando levemente a parte debaixo de minha bunda. O pau dele estava loucamente duro e molhado.
Foi tão louco e incontrolável que cometi uma loucura: deixei ele me penetrar sem camisinha.
Quanto mais ele metia em mim, mais eu o beijava. Mesmo estando de quatro e oferecendo meu rabo para meu melhor amigo, arrumávamos um jeito de nos acariciármos, foi quando eu gozei.
Ele também gozou dentro mim. Que tesão...Foi único. A sensação de bem estar veio acompanhada do barulho do alarme do meu relógio.
Acordei imediatamente. Mesmo com minha cueca molhada, percebi que tratava-se na verdade de um sonho. Meu grande amigo estava dormindo ao meu lado sem acordar com o barulho do alarme. Lá estava ele: imóvel, lindo, perfeito.
Fiquei uns três minutos admirando o rosto dele antes de acordá-lo. Tínhamos que voltar ao Brasil.
Apesar do delírio, o controle e o medo de acabar com nossa amizade era mais forte que qualquer impulso sexual. Esse medo é ainda o que move minhas decisões.
Até hoje somos os melhores companheiros um do outro. Um simples sorvete ou uma corrida parecem o paraíso ao lado do meu amor.
Realmente amo esse cara. Mas sinto que viveremos eternamente esta dúvida.
Irei ao casamento dele e conhecerei os novos empregos e a nova família que irá surgir.
Mas tocá-lo de verdade como nos sonhos, acho que jamais.. Infelizmente
Aquela atenção dele, bastante incomum em outros homens, também me chamou a atenção.
Ele sempre foi bem humorado, espirituoso e otimista. Foram necessárias apenas cinco aulas de russo para nos tornarmos grandes amigos.
Confesso que meus primeiros impulsos ultrapassavam a simples vontade de tê-lo como um colega de curso.
Mas sempre me controlei e nunca demonstrei qualquer sinal de atração física por ele. Os meses foram se passando, as aulas terminaram, desistimos temporariamente do curso, mas continuamos nos falando.
Sempre elogiamos um ao outro e nossa admiração era mútua e recíproca. Eventualmente, deixávamos escapar até frases do tipo: eu te amo. Nossa aproximação nos levou, naturalmente, a conhecermos parentes e outros amigos comuns.
Ele conheceu minha namorada e eu conheci a paixão da vida dele. Ele participava de momentos importantes de minha vida e eu também fazia o mesmo. Trocávamos centenas de e-mails, fotos, telefonemas, encontros e presentes.
Mais de dois anos tinham se passado até então. Nossa amizade só aumentava. No terceiro ano, decidimos fazer uma viagem para Cuzco, no Peru.
Fomos sozinhos. Era muito bom tê-lo ao meu lado. Além de nós dois, apenas nossas mochilas e muitos olhares imcompreensíveis e misteriosos ao longo da viagem.
Vivíamos momentos de distração com outros viajantes em restaurantes e monumentos. Mas tínhamos intervalos de silencio pleno. Era comum ficarmos intimidados com alguma reação ou agrado entre nós.
Parecia que, no fundo, os dois sabiam exatamente o que passava na cabeça de cada um. No penúltimo dia de viagem, ficamos hospedados em um albergue próximo a Machu Pichu, também no Peru.
O quarto acomodava apenas duas camas. Uma para mim e a outra para um dos meus melhores amigos. Lembro-me do exato momento em que me deixei levar pelo sono.
Aos poucos minha pálpebra caia e o cansaço aumentava. Foi quando senti um leve toque na minha cintura.
O quarto estava escuro, mas eu conseguia sentir o cheiro da mata e ver os monumentos da cultura Inca clareados levemente pela luz prateada da lua.
O céu, completamente estrelado, dividia espaço com alguns poucos barulhos da floresta. Mesmo estando em um hostel, parecia que estávamos fora dele.
Passado alguns minutos senti um beijo em minha nuca. Nunca fiquei tão arrepiado. Eu não podia acreditar que meu grande amigo respirava próximo ao meu ouvido e ao meu pescoço. Foi o melhor suspiro da minha vida.
Levemente minha boca vermelha e limpa tocou aqueles lábios que sempre pensei tocar. O gosto da saliva dele era fatástico.
Eu podia sentir os dentes brancos e bem molhados mordiscando meus lábios. Nossas línguas se tocavam perfeitamente, em um movimento harmônico jamais sentido.
Quanto mais o beijava, mais ofegante eu ficava. De repente ficamos sem roupas. Completamente nús, trocávamos de posição naturalmente enquanto nos beijávamos.
Foi quando senti o mebro dele bem quente encostando minhas costas e tocando levemente a parte debaixo de minha bunda. O pau dele estava loucamente duro e molhado.
Foi tão louco e incontrolável que cometi uma loucura: deixei ele me penetrar sem camisinha.
Quanto mais ele metia em mim, mais eu o beijava. Mesmo estando de quatro e oferecendo meu rabo para meu melhor amigo, arrumávamos um jeito de nos acariciármos, foi quando eu gozei.
Ele também gozou dentro mim. Que tesão...Foi único. A sensação de bem estar veio acompanhada do barulho do alarme do meu relógio.
Acordei imediatamente. Mesmo com minha cueca molhada, percebi que tratava-se na verdade de um sonho. Meu grande amigo estava dormindo ao meu lado sem acordar com o barulho do alarme. Lá estava ele: imóvel, lindo, perfeito.
Fiquei uns três minutos admirando o rosto dele antes de acordá-lo. Tínhamos que voltar ao Brasil.
Apesar do delírio, o controle e o medo de acabar com nossa amizade era mais forte que qualquer impulso sexual. Esse medo é ainda o que move minhas decisões.
Até hoje somos os melhores companheiros um do outro. Um simples sorvete ou uma corrida parecem o paraíso ao lado do meu amor.
Realmente amo esse cara. Mas sinto que viveremos eternamente esta dúvida.
Irei ao casamento dele e conhecerei os novos empregos e a nova família que irá surgir.
Mas tocá-lo de verdade como nos sonhos, acho que jamais.. Infelizmente
Autor: Lucas.
Contatos - lucas.brazil@hotmail.com
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