Surpresa nas Trilhas de Bike...
Estava revisando textos em casa, Nivia minha “esposa” pediu-me como gatinha manhosa que gostaria de sair um pouco.
Sem poder perder tempo da revisão de texto eu levei junto e fomos até a praça tomar um chimarrão fazendo algo diferente do que ficarmos trancafiada em nosso quarto. Sentamos em um dos bancos da praça da nossa pacata cidade, ótima para se viver entre a exuberante natureza. Nivia jogava seu jogo favorito de su-doku quando passou um rapaz bem afeiçoado nos cumprimentou com um rápido olá e amassando jogou uns papéis na lixeira, resmungando a ele mesmo:
- Como viver sem você, meu pimpolho?!
Seguiu sem olhar para trás cabeça baixa demonstrando sua tristeza e por suas palavras só podia ser dor sentimental, restava saber o tipo das suas dores afetivas.
Olhei para Nivia sobre os óculos, ela sorrindo por me conhecer há mais de quatro anos juntas disse:
- Áááh não Le (Meu apelido), isso não faço no meio de tantas pessoas que passam por aqui.
- Que mal há Ni? Vai logo, pega pra mim!
- Se não há mal pega você Le.
Sem saída em contestar fui discreta até a lixeira, olhei para os lados e não percebi ninguém me olhando.
Nivia em crise de risos por ver-me revirar o lixo que nada tinha de nojento com exceção de banana madura, bom, quase podres que rebocaram os papéis que o rapaz jogou-os. Nada que eu não pudesse limpá-los e ler saciando minha curiosidade como escritora, afinal, poderia ali estar uma história legal para escrever contos, romance.
Limpei o lambuzo das bananas, sacudi os papéis até secar a umidade que restara. Iniciei uma leitura silenciosa deixando Nivia em cólicas de curiosidade pelos meus trejeitos de quem lê um Best-Seller. Lemos os relatos do rapaz que provável desabafou suas dores escrevendo um tipo de diário, conto, desabafo que fosse.
O que interessou foi sua história que por sinal depois da metade da leitura dos papéis que ele jogara no lixeiro e catei-os por curiosidade.
Fomos surpreendidas por ele atrás de nós duas falando nos dando um susto:
- Por acaso estes papéis são meus?
Que susto e que mico pagamos:
- Desculpe, são seus e os peguei por estar no lixeiro, os quer de volta?
- Não quero, mas você costuma revirar lixeira pra saber da vida alheia?
Gargalhei envergonhada com vontade de imitar avestruz enterrando a cabeça num buraco:
- Moço, eu já me desculpei por estar lendo suas confidências, pega e pode levar...
- Não estou reclamando senhora, normal eu ficar curioso vendo que catou do lixo algo íntimo meu que escrevi, por que deseja saber?
Contei a ele o real motivo de ter invadido de certa forma sua privacidade. Compreendeu aceitando e dando permissão para eu escrever suas experiências que aqui estão...
...Dia ensolarado eu decidi dar uma volta pela praça ver o que havia de interessante a fazer. Poucas pessoas passavam a pé, maioria de carro ou ônibus circular. Levantei-me passear em busca de algo a fazer de melhor do que ficar como tolo vendo a praça desoladora. Fui pedalando pela praça indo em direção ao bosque quando passou o ônibus, um rapaz me chamou atenção acenando como se fosse conhecido meu.
Correspondi por educação depois de ter conferido ser eu o alvo, mas não o conhecia.
O ônibus ao fazer o contorno na praça tornou passar por mim e como eu havia atravessado a rua tornei olhar o rapaz que me cumprimentou antes com aceno, agora sorrindo com um olhar penetrando minha alma mexendo comigo de alguma forma que nunca me aconteceu antes em toda minha vida e nos olhamos sem desvios.
Nunca tive intenção de transar com um cara, nem sequer havia passado isso pela minha cabeça e daquele momento em diante não sabia o que fazer.
Saber que eu desejava àquele cara pra mim e sem saber como encontrá-lo novamente. Onde morava, qual seu nome, idade, profissão, enfim, cobri-me de perguntas numa angústia sem fim falando alto a mim mesmo pedalando nas trilhas.
“Roni sai dessa cara, vai que nunca mais tornará ver àquele rapaz? Se o vir, você pode estar confundindo as coisas. Áááh, mas eu o queria. Geeente, o que está acontecendo comigo”?
Angustiado meia hora depois, eu tentei assoviar uma música que gosto conseguindo relaxar.
Quando olhava um pássaro na copa dum pinheiro pedalando lento, ouvi um grito:
- Cuidado caraaa! Tarde demais, dolorido e mancando fui ajudado levantar:
- Poxa cara, ande com cuidado pelas trilhas, ááái meu joelho cara, deve ter saído do lugar que droga.
- Desculpa cara, eu não queria machucar ninguém, vamos a minha casa vou fazer um curativo nos arranhões.
– Talvez seja melhor, está doendo bastante, mora longe? – Não, logo aqui ao lado da praça.
– Beleza!
Mancando seguimos até a casa dele, minha bike ficou bastante danificada com a trombada. Sentado numa poltrona ele trouxe curativos e fazendo em meus esfolados e massagem em meu joelho, foi onde percebi ser o mesmo rapaz que vi passar no ônibus. Meu coração descompassou de alegria, emoção sabe lá o que eu senti na verdade, nem eu sabia o que sentia ou por que sentia aquilo tudo por um cara que nunca havia visto antes na vida e homem nunca me chamou atenção.
Buscando coragem perguntei:
- Você estava agora a pouco num ônibus? Riu tão lindo:
- Sim, te vi passar de bike, senti vontade em pedalar e infelizmente deu o acidente.
– Acontece, sou Roni e seu nome?
– Paulo, prazer Roni.
– O que faz da vida?
– Sou professor de línguas latinas e você?
– Estudo engenharia química.
– Excelente escolha, topa sair tomar uma cerveja?
– Se não se importar preciso dar um jeito e ir pra casa, meu joelho dói bastante e caminhar não fará bem.
– Façamos diferente, vou pedir pizzas pra gente com cerveja, assim não precisa andar, topa?
– Ok, mas tenho de ligar pra casa ou a mãe ficará nervosa por ser tarde.
– O telefone está ali, pode ligar a vontade, te devo esta pelo acidente que provoquei.
Concordei, eu percebia ele devorando meu corpo com olhares, me senti feliz, estranho, mas muito feliz com um homem me contemplando cheio de desejos e me pegava imaginando como seria fazer sexo com ele. Minha mãe estava avisada que eu estava na casa de um amigo e por um pedido cochichado do Paulo enquanto eu estava ao telefone que dormisse em sua casa.
Aceitei de imediato, sorridente ao me ouvir confirmar a mãe que eu iria dormir em sua casa jogou-se sorrindo na poltrona fazendo sinal de OK acompanhado de uma piscadela. Sei não, mas não me acho lindo, bonitão posso dizer. Ele? Putz, que cara lindo, daqueles que qualquer mulher deseja ter na cama e pelo visto quem o teria? Eu, somente eu e isso me dava certa angústia e maior curiosidade em saber o que estava havendo de diferente comigo.
Paulo 1,85 de altura, peso proporcional, dono de um leve bronzeado, olhos azulados e cabelos lisos usando um rabo de cavalo abaixo de seus ombros, bom, perfeito para mim.
Putz, eu estou dizendo besteiras?! Confuso, mas está acontecendo comigo devo ao menos tentar, encarar como um desafio que a vida impôs a mim.
Será que estou mentindo a mim mesmo por vergonha do meu eu que aflora? Mentira minha claro, eu estou maluco pra cair nos braços desse cara. Medo eu tenho mais vamos lá Roni, enfrenta esse grandão, lindão, gostosão, uuuiii que delícia deve ser ele!
Ele levou-me para um banho e depois fazer um curativo. Eu tomando banho ele entra me dar um roupão dele, mas não ousou ver-me nu no chuveiro e pensei não ter interesse por mim e eu estar confundindo a gentileza dele.
As pizzas e cervejas chegaram depois dele ter tomado seu banho e também colocou um roupão, eu queria era já estar nu com ele na sua cama, foi difícil controlar meu instinto que ate então era desconhecido a mim, assustador, mas eu desejava assim mesmo àquele cara.
Observando-o em detalhes percebi ele ser exagerado na educação e requinte, nada tímido só que infelizmente calmo, parado, como seria na intimidade? Estilo machão como eu, nenhum nem outro com traços, voz ou trejeitos afeminados.
Perguntou-me enquanto comíamos pizza tomando cerveja, se eu estava pensando algo além de amizade com ele. Que amarra o que responderia sem saber se ele era ou não homossexual? Eu por certo era, nem eu tinha certeza disso?!
Remexi na cadeira como serpente por receio de falar meu interesse e de repente ele não ter interesse pelo mesmo sexo, com medo retruquei o que ele queria de mim e veio a surpresa.
- “Ele me quiiiiiiiz, uuuhulll”!
Claro, não gritei!
Mais juro que faltou pouco pular no pescoço dele pela alegria sentida ao ouvir que ele me desejava e não sabia qual seria minha reação frente a um homossexual. Paulo me agarrou em um beijo ardente cheio de desejos, excitação aos extremos de ambos onde agarrou em meu pau com fúria arrancando o roupão eu fazendo o mesmo com ele.
Derrubou-me no carpete da sala mordendo arrancando fortes gemidos de mim. Paulo delirando de prazer ao me ouvir gritar de dor junto com a explosão do meu gozo na penetração anal.
Seus gemidos mais pareciam um touro bravo durante seu vai e vem me pegando por trás com força total e senti seu gozo mais do que quente mesmo com preservativo eu pude sentir.
Saciados deitamos com carícias e ele pediu-me em namoro, namoramos por meses quando descobri ele viver com um cara que estava viajando a outro país fazia mais de 10 anos.
Todos os dias fazíamos amor de formas das mais malucas imagináveis e uma rosa você me entregava.
Cadê àquele amor?
Meu coração sangrou parecendo eu morrer aos poucos sem meu pimpolho e ele?
Deve estar lá neste momento nos braços do seu maridão chifrudo. Agora começo pensar que ele não me merece, por que eu nunca o trairia. Ser sujo como ele foi daquela forma comigo eu não teria coragem e frieza que ele teve.
Ao menos agora sei do que gosto e já estou de olho num belo loirinho perto de casa, quem sabe não rola algo entre a gente algum dia.
Estou investindo numa conquista, mentira.
Estou é me jogando mesmo em cima do loirinho, peça rara de graciosidade e encantos masculinos, hei de conquistar você gato loiro e faremos muito amor...
E o Paulo?
Que se ferre... Não, isso não!
Seja feliz meu caro e espero que não engane a mais ninguém.
Tomara que você leia estes relatos e seu marido descubra a traição por que sou tão bobo que tenho pena dele.
Eu? Estou indo ao encontro do meu gato loiro...
Sem poder perder tempo da revisão de texto eu levei junto e fomos até a praça tomar um chimarrão fazendo algo diferente do que ficarmos trancafiada em nosso quarto. Sentamos em um dos bancos da praça da nossa pacata cidade, ótima para se viver entre a exuberante natureza. Nivia jogava seu jogo favorito de su-doku quando passou um rapaz bem afeiçoado nos cumprimentou com um rápido olá e amassando jogou uns papéis na lixeira, resmungando a ele mesmo:
- Como viver sem você, meu pimpolho?!
Seguiu sem olhar para trás cabeça baixa demonstrando sua tristeza e por suas palavras só podia ser dor sentimental, restava saber o tipo das suas dores afetivas.
Olhei para Nivia sobre os óculos, ela sorrindo por me conhecer há mais de quatro anos juntas disse:
- Áááh não Le (Meu apelido), isso não faço no meio de tantas pessoas que passam por aqui.
- Que mal há Ni? Vai logo, pega pra mim!
- Se não há mal pega você Le.
Sem saída em contestar fui discreta até a lixeira, olhei para os lados e não percebi ninguém me olhando.
Nivia em crise de risos por ver-me revirar o lixo que nada tinha de nojento com exceção de banana madura, bom, quase podres que rebocaram os papéis que o rapaz jogou-os. Nada que eu não pudesse limpá-los e ler saciando minha curiosidade como escritora, afinal, poderia ali estar uma história legal para escrever contos, romance.
Limpei o lambuzo das bananas, sacudi os papéis até secar a umidade que restara. Iniciei uma leitura silenciosa deixando Nivia em cólicas de curiosidade pelos meus trejeitos de quem lê um Best-Seller. Lemos os relatos do rapaz que provável desabafou suas dores escrevendo um tipo de diário, conto, desabafo que fosse.
O que interessou foi sua história que por sinal depois da metade da leitura dos papéis que ele jogara no lixeiro e catei-os por curiosidade.
Fomos surpreendidas por ele atrás de nós duas falando nos dando um susto:
- Por acaso estes papéis são meus?
Que susto e que mico pagamos:
- Desculpe, são seus e os peguei por estar no lixeiro, os quer de volta?
- Não quero, mas você costuma revirar lixeira pra saber da vida alheia?
Gargalhei envergonhada com vontade de imitar avestruz enterrando a cabeça num buraco:
- Moço, eu já me desculpei por estar lendo suas confidências, pega e pode levar...
- Não estou reclamando senhora, normal eu ficar curioso vendo que catou do lixo algo íntimo meu que escrevi, por que deseja saber?
Contei a ele o real motivo de ter invadido de certa forma sua privacidade. Compreendeu aceitando e dando permissão para eu escrever suas experiências que aqui estão...
...Dia ensolarado eu decidi dar uma volta pela praça ver o que havia de interessante a fazer. Poucas pessoas passavam a pé, maioria de carro ou ônibus circular. Levantei-me passear em busca de algo a fazer de melhor do que ficar como tolo vendo a praça desoladora. Fui pedalando pela praça indo em direção ao bosque quando passou o ônibus, um rapaz me chamou atenção acenando como se fosse conhecido meu.
Correspondi por educação depois de ter conferido ser eu o alvo, mas não o conhecia.
O ônibus ao fazer o contorno na praça tornou passar por mim e como eu havia atravessado a rua tornei olhar o rapaz que me cumprimentou antes com aceno, agora sorrindo com um olhar penetrando minha alma mexendo comigo de alguma forma que nunca me aconteceu antes em toda minha vida e nos olhamos sem desvios.
Nunca tive intenção de transar com um cara, nem sequer havia passado isso pela minha cabeça e daquele momento em diante não sabia o que fazer.
Saber que eu desejava àquele cara pra mim e sem saber como encontrá-lo novamente. Onde morava, qual seu nome, idade, profissão, enfim, cobri-me de perguntas numa angústia sem fim falando alto a mim mesmo pedalando nas trilhas.
“Roni sai dessa cara, vai que nunca mais tornará ver àquele rapaz? Se o vir, você pode estar confundindo as coisas. Áááh, mas eu o queria. Geeente, o que está acontecendo comigo”?
Angustiado meia hora depois, eu tentei assoviar uma música que gosto conseguindo relaxar.
Quando olhava um pássaro na copa dum pinheiro pedalando lento, ouvi um grito:
- Cuidado caraaa! Tarde demais, dolorido e mancando fui ajudado levantar:
- Poxa cara, ande com cuidado pelas trilhas, ááái meu joelho cara, deve ter saído do lugar que droga.
- Desculpa cara, eu não queria machucar ninguém, vamos a minha casa vou fazer um curativo nos arranhões.
– Talvez seja melhor, está doendo bastante, mora longe? – Não, logo aqui ao lado da praça.
– Beleza!
Mancando seguimos até a casa dele, minha bike ficou bastante danificada com a trombada. Sentado numa poltrona ele trouxe curativos e fazendo em meus esfolados e massagem em meu joelho, foi onde percebi ser o mesmo rapaz que vi passar no ônibus. Meu coração descompassou de alegria, emoção sabe lá o que eu senti na verdade, nem eu sabia o que sentia ou por que sentia aquilo tudo por um cara que nunca havia visto antes na vida e homem nunca me chamou atenção.
Buscando coragem perguntei:
- Você estava agora a pouco num ônibus? Riu tão lindo:
- Sim, te vi passar de bike, senti vontade em pedalar e infelizmente deu o acidente.
– Acontece, sou Roni e seu nome?
– Paulo, prazer Roni.
– O que faz da vida?
– Sou professor de línguas latinas e você?
– Estudo engenharia química.
– Excelente escolha, topa sair tomar uma cerveja?
– Se não se importar preciso dar um jeito e ir pra casa, meu joelho dói bastante e caminhar não fará bem.
– Façamos diferente, vou pedir pizzas pra gente com cerveja, assim não precisa andar, topa?
– Ok, mas tenho de ligar pra casa ou a mãe ficará nervosa por ser tarde.
– O telefone está ali, pode ligar a vontade, te devo esta pelo acidente que provoquei.
Concordei, eu percebia ele devorando meu corpo com olhares, me senti feliz, estranho, mas muito feliz com um homem me contemplando cheio de desejos e me pegava imaginando como seria fazer sexo com ele. Minha mãe estava avisada que eu estava na casa de um amigo e por um pedido cochichado do Paulo enquanto eu estava ao telefone que dormisse em sua casa.
Aceitei de imediato, sorridente ao me ouvir confirmar a mãe que eu iria dormir em sua casa jogou-se sorrindo na poltrona fazendo sinal de OK acompanhado de uma piscadela. Sei não, mas não me acho lindo, bonitão posso dizer. Ele? Putz, que cara lindo, daqueles que qualquer mulher deseja ter na cama e pelo visto quem o teria? Eu, somente eu e isso me dava certa angústia e maior curiosidade em saber o que estava havendo de diferente comigo.
Paulo 1,85 de altura, peso proporcional, dono de um leve bronzeado, olhos azulados e cabelos lisos usando um rabo de cavalo abaixo de seus ombros, bom, perfeito para mim.
Putz, eu estou dizendo besteiras?! Confuso, mas está acontecendo comigo devo ao menos tentar, encarar como um desafio que a vida impôs a mim.
Será que estou mentindo a mim mesmo por vergonha do meu eu que aflora? Mentira minha claro, eu estou maluco pra cair nos braços desse cara. Medo eu tenho mais vamos lá Roni, enfrenta esse grandão, lindão, gostosão, uuuiii que delícia deve ser ele!
Ele levou-me para um banho e depois fazer um curativo. Eu tomando banho ele entra me dar um roupão dele, mas não ousou ver-me nu no chuveiro e pensei não ter interesse por mim e eu estar confundindo a gentileza dele.
As pizzas e cervejas chegaram depois dele ter tomado seu banho e também colocou um roupão, eu queria era já estar nu com ele na sua cama, foi difícil controlar meu instinto que ate então era desconhecido a mim, assustador, mas eu desejava assim mesmo àquele cara.
Observando-o em detalhes percebi ele ser exagerado na educação e requinte, nada tímido só que infelizmente calmo, parado, como seria na intimidade? Estilo machão como eu, nenhum nem outro com traços, voz ou trejeitos afeminados.
Perguntou-me enquanto comíamos pizza tomando cerveja, se eu estava pensando algo além de amizade com ele. Que amarra o que responderia sem saber se ele era ou não homossexual? Eu por certo era, nem eu tinha certeza disso?!
Remexi na cadeira como serpente por receio de falar meu interesse e de repente ele não ter interesse pelo mesmo sexo, com medo retruquei o que ele queria de mim e veio a surpresa.
- “Ele me quiiiiiiiz, uuuhulll”!
Claro, não gritei!
Mais juro que faltou pouco pular no pescoço dele pela alegria sentida ao ouvir que ele me desejava e não sabia qual seria minha reação frente a um homossexual. Paulo me agarrou em um beijo ardente cheio de desejos, excitação aos extremos de ambos onde agarrou em meu pau com fúria arrancando o roupão eu fazendo o mesmo com ele.
Derrubou-me no carpete da sala mordendo arrancando fortes gemidos de mim. Paulo delirando de prazer ao me ouvir gritar de dor junto com a explosão do meu gozo na penetração anal.
Seus gemidos mais pareciam um touro bravo durante seu vai e vem me pegando por trás com força total e senti seu gozo mais do que quente mesmo com preservativo eu pude sentir.
Saciados deitamos com carícias e ele pediu-me em namoro, namoramos por meses quando descobri ele viver com um cara que estava viajando a outro país fazia mais de 10 anos.
Todos os dias fazíamos amor de formas das mais malucas imagináveis e uma rosa você me entregava.
Cadê àquele amor?
Meu coração sangrou parecendo eu morrer aos poucos sem meu pimpolho e ele?
Deve estar lá neste momento nos braços do seu maridão chifrudo. Agora começo pensar que ele não me merece, por que eu nunca o trairia. Ser sujo como ele foi daquela forma comigo eu não teria coragem e frieza que ele teve.
Ao menos agora sei do que gosto e já estou de olho num belo loirinho perto de casa, quem sabe não rola algo entre a gente algum dia.
Estou investindo numa conquista, mentira.
Estou é me jogando mesmo em cima do loirinho, peça rara de graciosidade e encantos masculinos, hei de conquistar você gato loiro e faremos muito amor...
E o Paulo?
Que se ferre... Não, isso não!
Seja feliz meu caro e espero que não engane a mais ninguém.
Tomara que você leia estes relatos e seu marido descubra a traição por que sou tão bobo que tenho pena dele.
Eu? Estou indo ao encontro do meu gato loiro...
Autor: Escritora LADY LEN
E-mail - escritoragls@hotmail.com
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