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Seminário... Sussurros Secretos! III
Relatos das revoltas e surpresas!

  • 31 de Dezembro de 2009
Sentei-me realizar uma geral de quem estava presente e não naquela aula, todos, menos Matias que desejosos por saberem do estado de saúde dele e relatei.
Eu dei início a uma conversa informal para saber o porquê da rebelião feito por eles na minha ausência e foi surpreendente.
Como eles se acanharam em responder-me oralmente, tive a idéia de pedir para que escrevessem em forma de redação, um desabafo, como se escrevessem seus diários quem era habituado.
Passamos a aula toda com o tema; “Por que a rebeldia sem o padre Leonardh”?
Fim de aula e executei mesmo tema em todas as turmas. A alegria era geral de todas as turmas ao me verem entrar na sala de aula.
Senti-a feliz e ao mesmo tempo pensativo o que estava havendo se todos os padres os tratavam bem por igual e o padre Arnoldo além de excelente professor, sempre fora amigo e querido por todos. Não compreendia a rebeldia deles na minha ausência, mas lendo todos os relatos durante a noite fui descobrindo coisas de cada um das turmas.
A cada novo relato mais eu me apavorava...Escritas na grande maioria como confissão as malandragens aprontadas na rebeldia deles, eu ri muito de alguns relatos, me assustei demais com outros e me senti o causador de tudo aquilo ao ler declarações de paixões e desejos por mim.
De início pensei serem zombarias dos rapazes, pois eu dava aula para rapazes acima dos 18 anos e jovens aprontam mesmo, antes fosse zombarias, eram sérios os relatos e foi onde eu descobri existirem em todas as turmas mais de 30 Matias, homossexuais e bissexuais, dito por alguns.
Angustiado me perguntava lendo e resmungando onde foi que eu havia errado com meu comportamento para com esses “Matias” existentes nas turmas. Tinha certeza de ter sempre sido bom amigo a todos e por igual, atencioso, companheiro nas horas de lágrimas e dores assim como na alegria. “Onde errei para despertar paixões neles”?
Passei remoer essa pergunta examinando minha consciência e não encontrava resposta. Somente ocorreu maior expressão de afeto em relação a Matias.
Antes disso jamais eu sentira nada de “anormal” com outros seminaristas... Onde errei?
Depois do exame de consciência tive a certeza de não ter provocado tais sentimentos e desejos por mim, não consciente como aconteceu com meu aluno Matias.
Tanto que, a maioria deles dizia saber eu não ter jeito de homossexual, mas aconteceu à paixão observando meu jeito de ser, jeito de caminhar, de falar, meu tom de voz, minha beleza masculina dito por eles, não acho eu ter exuberante beleza, apenas um homem.
Fui frente ao espelho conferir o que diziam, sacudindo a cabeça descordando deles tornei ler os que ainda faltavam e três desses relatos me atemorizaram. Um dizia saber que Matias me amava, outro que estava estampado em nossas testas que tínhamos um caso e o terceiro fora pior, como ele sabia nem fazia idéia, mas sabia de nós dois e este foi o mais revolto e seu relato falava exatamente assim... ...Sabe padre Leonardh, nunca me imaginei nos braços de outro rapaz e adivinha com quem são meus mais ardentes desejos da carne?
Você padre, é sim e não estou zoando e nem teria por que eu fazer isso contigo, não acha? É, mas me parece eu ter chegado tarde por que acha eu ser bobo? Não sou não e eu já percebi seu fascínio pelo meu amigo de classe e de quarto, o Matias. Poderá morrer negando padre Leonardh e não vai me convencer que estou vendo coisa onde não existe por que não fui eu que falei dormindo.
Ele mesmo se entregou falando durante seu sono conturbado e todos nós do quarto ouvimos sua confissão. Ele te ama e percebemos você ter grande queda por ele, pensa que nós não percebemos, padre? Tenho a muitos daqui nas mãos e você é um dos muitos, mas não se preocupe que eu não sou de tirar proveito dessas coisas, não se me faz bem, hehe... Gelou não é professor? Por tanto o melhor que tem a fazer é me encontrar no jardim de inverno dos fundos às 23 horas de quarta-feira, ainda terá um dia pra pensar, ou...
Quem sabe eu resolva abrir minha boca aos superiores. É, eu falei não fazer uso do que sei se caso não houver interesse, mas tem algo que me interessa nessa jogada, você! Estarei te esperando e para seu bem, esteja lá padre Leonardh... Eu te amo. Seu aluno Victor, não me odeie por isso!
Assustado lendo tudo, apavorado por saber que 15 alunos sabiam sobre o Matias e eu, não sabia até onde poderiam ter ido as confissões de Matias durante o sono e para saber somente Victor poderia contar. Agora compreendia por que eu era um dos professores mais aguardados das turmas, por acharem eu ser gay, nem eu sabia ser e continuo assim, sem saber o que pretendo!
Chegou quarta-feira e fui me encontrar nos jardins de inverno nos fundos do seminário, ele estava lá, sentado sorrindo me aguardando...
- Sabia que viria padre Leonardh?!
- Por ventura deixou-me escolha, Victor?
Disse que não num gesto de cabeça, sentei ao seu lado e pedi que fosse contando sobre o que Matias havia comentado em seu sono...
- Falou pouco, disse que sua boca tem um sabor especial ou seja, se beijaram, né padre?!
- Ele pode ter imaginado tudo isso e sonhado Victor e ter falado, nada prova?!
- Não né? Sei... Então nada prova, ele ter te pedido perdão por ter te beijado e ficar feliz falando da tua ereção pelo beijo que os dois tiveram embaixo da escadaria? Sei que não prova padre Leonardh?!
Gargalhou andando de um lado a outro de mãos no bolso, chutou uns pedregulhos me olhou aguardando uma resposta...
- Então, não tem nada a me dizer padre?
- O que deseja que diga depois de eu saber que Matias fala dormindo? Já sabe de tudo, mas eu...
- Não o ama isso? Diga que não professor, diga que somente tem desejos por ele e não passo disso, que sou eu a quem ama!
Levantei-me nervoso pela situação...
- Não amo a ninguém Victor, não como homem e muito menos como gay, eu não sou e depois, Matias é quem me ama, qual a culpa que eu tenho do que ele sente por mim ou todos os outros... Esquece!
- Eu sei que você é desejado por muitos, suas aulas são boas e divertidas, mas acha ser só por isso? Fizemos a rebelião por que na verdade os superiores nos obrigaram a isso. Da maneira que nos explicaram parecia que somente o Matias tem valor aqui dentro e isso nós não admitimos partindo para rebelião.
- Fizeram o que exatamente, Victor?
- Colocamos perfume no lugar de produtos de limpeza e produtos de limpeza no lugar de loção de barbear, pior o padre Gustavo que teve alergia das bravas e o padre Serafim por que colocamos cal no lugar do talco para seus calçados, no refeitório guerra de alimentos, greve de trabalho e muito mais coisas...
- Malucos, por isso os dois estão afastados de suas atividades, isso não se faz Victor! Estou tendo de substituir todas as aulas deles o que me custa sem tempo para respirar. Protestassem de outra forma sadia e madura, não acha terem errado?
- Claro que erramos, mas deu certo e não se esquece que por dia estamos com você três aulas diárias, bom para nós que o vemos mais vezes. Mandamos para o padre Geraldo diretor, que nos aguardassem se você não viesse nos dar aulas no dia seguinte e todos sem exceção, assinamos a carta! Não se preocupe, ele acha que é por que nós adoramos sua matéria e não é somente por isso, é por gostarmos de admirar sua beleza masculina e jeito de ser.
Falando nisso, quero um beijo e sabe que não pode se negar a isso padre Leonardh, eu o tenho nas mãos?!Revoltei-me dizendo que isso não era justo, nem parecia que gostavam de mim se usava de chantagem, me disse saber ser a única chance de ter meu beijo ou carinho vindo da minha parte.
Pensei, repensei e como não era somente ele quem estava sabendo sobre eu e Matias, não poderia me arriscar... O beijei rapidamente depois de angustiado me espremendo na tentativa de dar o beijo nele.
Ele percebeu não ter jeito para avançar sinal me agarrando num beijo molhado, demorado mais de quinze minutos, excitante e bom, saí correndo com meu membro parecendo quebrar se eu o batesse...
Gritou de longe...
- Sabia que gostaria do meu beijo padre?!
Deitei-me depois de orar bastante e em pânico imaginando se ele falasse aos outros da chantagem e todos cometessem a mesma atitude dele e acontecendo exato três dias depois, mas não me comunicaram.
Indo a uma capela mais distante do seminário ainda nas mesmas terras, os mais de 30 “Matias”, me aguardavam como numa emboscada me cercando, quem comandava a “gangue”, era Victor...
- Oi padre Leonardh, todos desejamos uma coisa de você, é simples, rápido, indolor e...
- Não farei nada rapazes, esqueçam?!
Fui caminhando, eles também me rodeando:
- Só queremos que você se masturbe sem tocar em nenhum de nós e juramos nunca mais te perturbar padre Leonardh, é nossa promessa!
- Como poderei saber se não estão blefando?
- Aqui está pronto e assinado por todos nós, por isso poderá confiar padre e ainda nós guardaremos segredo total de você e Matias?!
- Estão malucos, nunca fiz isso nem quando menino, como vocês acham eu ter coragem agora frente a 30 marmanjos?
- Nada de mais padre, sabemos e já ouvimos outros padres se masturbarem a noite.
- Como sabem?
- Corredores dão eco esqueceu padre? Gemem, urram seu gozo e vai saber se é somente por que estão se masturbando, afinal, todos são homens comuns.
Tem alguns padres que vimos. Um vê, corre chamar outro e assim vai. Gostamos assistir e ouvir os urros abafados.
Outro sério e tímido disse que eu fizesse e logo estaria tudo pronto, eles satisfeitos e tudo acabado.
Eles ergueram suas mãos em juramento solene oralmente que me deixariam tranqüilo se eu me masturbasse.
Apenas iriam se divertir me olhando na masturbação. Pensei, repensei num tremor desesperador e eu sem saber exato o que dizer ou fazer...
- Então padre Leonardh, tomou uma decisão?
- Sim, eu...
P.S. Para saber o restante desse romance que conto minha vida toda desde os tempos como padre até aqui, entrar em contato comigo pelo meu e-mail...
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Autor: Leonardh.
E-mail - leonardh_leo@hotmail.com
Conto enviado pelo internauta.


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