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Sacanagem entre Machos

  • 31 de Dezembro de 2010
Inverno rigoroso, todos os vôos estavam atrasando quase três horas por causa de uma nevasca que talvez não durasse muito tempo, mas que surpreendentemente piorou quando eu já estava dentro de um Boing 747.
Nevava muito, e nessas ocasiões costumam jogar água quente em todo o exterior da aeronave, onde se acumula a neve, antes de permitirem taxiar para decolagem.
Eu já havia observado as comissárias percorrendo os corredores fazendo a contagem de passageiros, duas vezes.
Todos dentro daquele Boing aguardavam o início do procedimento de descongelamento das asas e do resto da aeronave, do taxiamento, e da decolagem tão atrasada... Todos pareciam irritados e impacientes.Eu estava tenso com a decolagem, pois já estava me sentindo prisioneiro daquela situação.
Seria impossível sair daquela aeronave se eu desejasse, porque as portas estavam lacradas e os motores estavam funcionando em baixa rotação há muito.
Eu estava sentado num dos piores lugares do Boing, em uma poltrona da janela próximo da asa.O vôo estava meio vazio, mas eu só poderia trocar de lugar com permissão dos comissários, ou depois da decolagem quando sinalizassem a liberação dos cintos de segurança.
Eu havia me desinteressado pela troca de poltrona porque ao meu lado havia se sentado um homem muito bonito, aparentando não mais de 25 anos, voz muito grave, de pele morena, cabelos negros sedosos e naturalmente encaracolados, olhos azuis, barba muito cerrada, mais de 1,90m de altura, pernas grossas, braços fortes e másculos, mãos grandes e bem desenhadas, sem anéis nos dedos, que sorria toda vez que nossos olhares se cruzavam.
Para romper um silêncio que pretendia querer conquistar a eternidade, ele apenas experimentou uma frase dizendo que estava preocupado com a decolagem.
Aliviado com a quebra de gelo interna, eu disse que todos deviam estar preocupados porque era comum esse sentimento de nervosismo naquela situação quando qualquer bobagem pequena poderia causar acidentes.Tentei explicar a rotina local sob nevasca naquele aeroporto na cidade onde estávamos.
Conversamos sobre nossas experiências de viagens. Ele tinha um sotaque que acentuava grosseiramente o 'R', o que me levou a questionar e confirmar que ele era de algum país do leste europeu.Eu não conseguia parar de olhar os detalhes da beleza dele, quando ele me disse que eu era bonito e que devia ser gostoso também, sugerindo baixinho que tinha uma idéia para relaxar.
Talvez eu não estivesse compreendendo o que ele tentava me dizer. Mas eu não pensei pra responder que ele devia me seguir ao toillete.Nem percebi se alguém havia observado que entramos juntos.Tudo pareceu acontecer muito rápido e ao mesmo tempo.
O barulho dos jatos de água batendo na aeronave, pois a fúria dos caminhões de água quente quebrando o gelo era quase ensurdecedora. A gente se batendo dentro daquela cabine de banheiro sem espaço suficiente para nos livrarmos das roupas.
Foi quando ele puxou a camiseta dele para cima expondo peitos e barriga peludos, bem peludos, com pêlos macios e perfumados. Abaixou rapidamente a calça até os joelhos, estava sem cuecas, seu pauzão grosso já estava duro e exibia uma cabeça grande e rosada no formato de um cogumelo.
Com as mãos grandes segurou a minha cabeça e forçou meu rosto para baixo tentando foder minha boca. Minha camiseta também estava arregaçada até o pescoço e minha calça largada abaixo dos joelhos.
Eu podia sentir a rola dele pulsar dentro da minha boca quando quase me sufocou antes dele gozar na minha cara. Esfregou o saco dele no meu nariz. Podia sentir as bolas e todos aqueles pêlos púbicos dele com meus lábios enquanto ele esfregava o caralho inteiro dele no meu rosto espalhando ainda mais toda aquela porra.
Ele me puxou pelos ombros para um beijo de língua. Tinha porra na língua dele, ou na minha, o beijo tinha uma mistura de gostos estranhos e deliciosamente excitantes ao mesmo tempo.
Ele me virou de costas, rasgou minha cueca e meteu sua rola inteira no meu rabo logo na primeira investida pra acertar o buraco. Eu devo ter gritado de dor, mas havia tantos barulhos juntos, e eu estava verdadeiramente com meu rabo arregaçado, debruçado na bancadinha do lavatório.
Ele era todo muito grande. Ele mordia e chupava minha nuca e pescoço, tentando devorar também minhas orelhas com uma respiração fora de controle de tão ofegante. Tentou elogiar meu perfume, com voz quase rouca de tão grave, ele falou nada com nada me fodendo gostoso até gozar novamente.
Eu também gozei mais de uma vez e nem sei em qual momento. Eu estava todo melado da minha porra e da dele. Quando ele me virou outra vez de frente para um abraço, vi que ele também tinha porra nossa até nos cabelos.
Nós rimos juntos, a visão era caótica, estávamos suados, molhados, melados e seminus, com algumas peças de roupas em farrapos. Bateram na porta do banheiro avisando que decolaríamos em instantes.
A aeronave começou a se movimentar. Eu o ajudei a se ajeitar depressa e ele saiu primeiro. Eu fiquei ali muito tempo até ouvir o aviso sonoro da liberação dos cintos de segurança e ouvir movimento de algumas poucas pessoas andando nos corredores.
Saí e voltei pro meu lugar. Mesmo sendo longa, a viagem foi bacana e excitante. Trocamos de lugar para um cantinho mais isolado. Ficamos debaixo das mantas quase todo o tempo. Um punhetava o pau do outro. A gente se chupava e se beijava.
A gente até tentou ensaiar outras enrabadas de ladinho, mas era difícil gozar assim, pois quase fomos flagrados. Gozamos muitas vezes durante o vôo.
No desembarque, eu o ajudei até a chegada dele no hotel. Eu tinha reserva em outro hotel bem próximo ao dele. Isso facilitou nossos encontros outras vezes.
Como sempre acontecia, eu precisei retornar ao meu país de origem. Hoje trabalhamos em continentes distantes, alguns anos já rolaram e somos grandes amigos.
Ele está casado e tem uma família linda. Quando estamos entre amigos ele sempre conta como nos conhecemos e todos duvidam e riem muito.
Quando é possível acontecer esses encontros a gente se abraça com carinho e saudade.

Autor: Renard LeBlanc.
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