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Quebrando Tabus Pessoais - Parte 1

  • 31 de Dezembro de 2014
O que vou relatar é verídico e resultado de longo tempo onde o desejo e a vontade eram tolidos pelo medo e pela falta de conhecimento.
Desde adolescente despertava-me atrativamente assuntos relacionados à sexo e mais ainda quando esses eram com pessoas do mesmo sexo, sobretudo homens.
Enquanto garoto, vivi relâmpagos de experiências que se limitaram a ver o pênis de meus coleguinhas, acochadinhas rápidas e poucos toques no ânus. Sempre fui gordinho e alvo de risadas da parte de meus amiguinhos devido meu pênis ser pequeno.
Tinha vergonha e evitava qualquer possibilidade de estar nu no mesmo ambiente que outras pessoas.
Tornei-me adulto e aos 17 anos conheci uma menina que veio se tornar e é até hoje minha esposa. Já somos casados há 20 anos. Temos filhos e minha vida sexual sempre foi ativa mesmo com meus “grilos” quanto ao tamanho de meu pênis.
Hoje tenho 42 anos e mesmo já tendo vivido bastantes anos, a vontade de me relacionar intimamente com outro homem sempre esteve presente em minha mente e muitas vezes, em minhas fantasias secretas que mesmo enquanto fazia sexo com minha esposa inisistia em me imaginar sendo comido por outro homem enquanto a comia.
Vivo normalmente sem dar a menor dica de minhas vontades secretas e ao longo de todos esses anos a única realização são os vídeos e salas de bate-papo gay que mesmo me deparando com um possível “bom partido” disposto a realizar minhas fantasias secretas, desistia por incontáveis medos.
Cheguei muitas vezes a marcar idas a encontros, trocava emails e telefones; mas na hora “H”, não tinha coragem. Achava que pudesse ser descoberto, que alguém conhecido pudesse me ver e desconfiar do verdadeiro motivo de estar com aquela pessoa estranha.
A mim é assustador a possibilidade de ter que entrar em um motel com outra mulher que não seja minha esposa; entrar com um homem então, nem pensar.
Considerava encontrar alguém em um veículo com vidros que possuem película escura, mas quase sempre, ouvia recusas devido ao desconforto do espaço.
Parecia estar condenado a viver meu tesão secreto sozinho por toda a minha vida.
Numa tarde em que minha esposa e filhos não estavam em casa, pois haviam viajado para uma visita familiar no interior de outro estado do país, vi-me com a cabeça pensando muitas possibilidades, mas o medo tolia todas elas.
Até que em uma tarde de domingo, indo à padaria comprar pão para meu lanche vespertino, deparei-me com um jovem de aproximadamente 20 anos.
Ele era moreno, cabelos curtos, aproximadamente 1,75m, magro que se sentava num parapeito de muro próximo a esquina da rua onde moro.
Nunca havia visto aquele rapaz que me chamou a atenção não sei o por quê, pois sempre imaginei que meu primeiro macho seria mais velho e com certeza mais experiente do que eu. Mas aquele rapaz ali sentado tão descompromissado, por algum motivo, despertou-me uma enorme vontade de torná-lo meu homem.
Passei por ele indo ao meu destino inicial e voltando resolvi atrasar meus passos e fazer algo que jamais fiz com tanta ênfase: olhar para ele demonstrando desejo.
Fiz isso. Retornando da padaria, reduzi a velocidade de meus passos e quase me arrastando, olhava para ele sem tirar os olhos e contemplando sua pele e corpo cobreto por uma bermuda e camiseta.
Não sei se existe alguma capacidade humana que permita perceber quando alguém lhe olha diretamente, mas antes mesmo de passar por ele voltando, nossos olhares se encontraram e tenho certeza que intenções também, pois ele não tirou os olhos de mim a partir de então.
Fiquei mei encabulado e ao mesmo tempo excitado. Havia um homem olhando para mim e tinha certeza que haviam intenções também. Passando perto dele, cumprimentei-o educadamente com um boa tarde e ele prontamente respondeu que estava esperando que se tornasse melhor.
Não entendi e voltei para perguntar o que ele quis dizer com sua resposta.
Acredito que apesar de ser um jovem homem, já possuia alguma experiência e sabia muito bem o que queria. Falou-me que acreditava que sua tarde poderia ficar ainda melhor se tivesse a sorte de encontrar alguém para lhe aquecer, uma vez que o tempo estava frio e bastante convidativo para estar agarradinho com outro alguém.
Perguntei-lhe se aguardava alguém que pudesse fazer com que sua tarde se tornasse da maneira que esperava e prontamente, para minha surpresa, disse que esperava a mim. Fiquei meio sem palavras, subiu-me um calor pelo pescoço.
Se eu tivesse a pele branca, com certeza, estaria vermelho como tomate depois do que havia ouvido daquele lindo jovem.
Perguntei-lhe se me conhecia ou se já haviamos nos encontrado anteriormente e ele disse que não, mas sabia que havia algo de safado em mim que pode notar em minhas olhadas ao sair da padaria.
Estava ali a verdadeira intenção daquele safado. Perguntei por seu endereço e o que estaria realmente fazendo ali naquele lugar.
Ele me disse que havia se mudado para uma casa naquela rua havia dois dias e que não conhecia ninguém, pois sua familia se resumia a ele e sua mãe já com seus cinquenta e poucos anos que trabalha diariamente como empregada de um salão de belezas em Copacabana.
Naquele momento tinha descid a rua para “ver as modas”, ver os movimentos das pessoas do bairro.
Não acredito em destino, mas alguma coisa tinha nos levado a nos encontrar e pelo diálogo inicial, havia um motivo para tal.
Voltei a perguntar sobre sua resposta e o fato de achar que meus olhares sugeriam a ele alguma coisa. Perguntei-o o que lhe parecia minhas olhadas para ele e sem nenhum pudor e le respondeu que eram olhares de alguém que queria algo especial dele.
Não confirme e nem o reprovei. Estava excitado com aquela conversa e também com muito medo. Pela primeira vez estava conversando com alguém que via meu rosto e poderia me reconhecer em qualquer momento de minha vida a partir daquele dia.
Estava meio trêmulo com o que ouvia e via, mas fiquei ainda mais assustado e excitado quando olhei para a bernuda dela e vi que possuia algo bastante volumoso dentro da calça. Tentei desviar o olhar, mas ele percebeu e começou a sorrir muito discretamente e com ar cada vez mais safado. Ao mesmo tempo que olhava seu rosto sorridente, não deixava de olhar seu volume peniano dentro da bermuda. De repente, vi ele se contorcer no parapeito em que se sentava e mexer sem nenhum pudor em sua vara ajeitando-a para o lado. Interessantemente naquele momento, não queria sair dala e nem deixar aquele rapaz sozinho. Queria ele para mim, queria ver de perto que havia dentro de sua bermuda, queria que ele fosse meu primeiro homem. Tomei coragem e fiz-lhe uma pergunta:
_Não sei seu nome ainda, mas acho que isso será mero detalhe, pois sei que que estou sentindo é o mesmo que você. Confesso-te que estou com medo, mas também com muito tesão e gostaria de satisfazer-me e a você nesse momento. Você estaria disponível?
Ele me olhou com uma cara de garoto sapeca, levantou-se do parapeito, ficou meio de lado em relação a mim e disse:
_Meu nome é Júlio César e você pode ter certeza que estou realmente sentindo a mesma coisa que você, mas apesar de minha mãe não estar em casa, há algumas pessoas no terreno que acharia estranho eu levar alguém em tão pouco tempo para dentro de casa e com certeza, falariam com minha mãe.
Naquela hora me deparei com o maior e tão corriqueiro motivo para não realizar meu desejo secreto. Não tínhamos onde ficar à vontade.
De repente como algo absurdo, propus a ele a possibilidade de ir até minha casa e ele prontamente aceitou somente pedindo para que não demorássemos, pois sua mãe retornaria breve de seu trabalho e teria que estar em casa.
Aceitei sua condição prontamente e acertamente alguns detalhes que eram muito necessários para que pudessemos entrar e sair de minha casa sem qualquer suspeita alheia quanto ao verdadeiro motivo de nossa permanência naquele lugar.
Como havia a iminência de contratar um profissional para realizar alguns reparos em minha casa, pedi a ele que fingisse ser um pedreiro e que ao entrar no hall de acesso a minha casa, falaríamos sobre obras e construções. Ele aprovou a ideia e partimos para lá.
No caminho que leva cerca de 5 minutos, minha vontade era correr e diminuir ainda mais esse tempo. Chegamos ao portão de minha casa, abri-o e convidei-o a entrar. No hall, encontramos um vizinho que saia com sua familia.
Ao notar isso, comecei a falar sobre as necessidades que tinha para serem reformadas na construção. Passamos pelos vizinhos que nos cumprimentaram e sem perceber nada, contiinuaram seu trajeto sem olhar para trás ou sugerir qualquer observação em baixo volume.
Abri a porta e entramos em minha casa. Estava ali a prova de que poderia sim realizar uma fantasia e um grande passo havia sido dado. Estava só com outro homem que tinha em sua mente intenções bastante indecentes e que o foco de seu desejo era eu.
Após trancar a porta de entrada, virei-me para Júlio e disse que agora poderíamos fazer o que ele esperava quando estava sentado naquele parapeito na esquina de sua rua: tornar aquela tarde inesquecível

Acredito que essa foi a deixa que Júlio aguardava, pois não se fez de rogado e se achegou a mimpegando-me pela cintura e tascando-me um beijo na boca. Pela primeira vez em minha vida estava beijando outro homem e adorava o gosto que sentia.
Sua língua entrava entre meus lábios, me sentia tomado e desejado por meu garoto. Chupei sua língua e ele a minha. Suas mãos já subiam e desciam pelo meu corpo.
Agora, totalmente entregue, sentia suas mãos tocarem minhas nádegas apertando-as. Decidi livrar minhas mãos e retirar a blusa de Júlio. Seus beijos não paravam e parecia que me desejava muito.
O peito de meu menino era lisinho, moreno. Apertei-o contra mim abraçando-o fortemente. Desci minhas mãos até sua bermuda e comecei a empurrá-la para baixo.
Simultaneamente, Júlio já retirava minha camiseta e também facilitava que retirasse sua bermuda que eu fazia questão de levá-la até seus pés.

Autor: Guilherme
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Skype - gui.camargorj@bol.com.br
FONTE - Conto Enviado pelo Internauta


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